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Em alusão ao ‘Agosto Lilás’, CRAS de Vila Nova promove roda de conversa sobre violência contra a mulher

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A Secretaria Municipal de Assistência Social de Vila Nova do Piauí por meio do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS realizou na noite desta última quinta-feira (29), na sala de reuniões uma roda de conversa alusiva ao ‘Agosto Lilás’ falando sobre a violência contra a mulher.

Denominada de ‘Agosto Lilás’, faz referencia uma campanha nacional que tem como finalidade alertar e conscientizar a população sobre os tipos de violência contra a mulher e instituída através da Lei 12.027 de 17 de dezembro de 2014. A iniciativa faz alusão também ao aniversário da Lei Maria da Penha (Lei n º 11.340) e estabelece um mês de atividades de conscientização da população sobre os tipos de violência contra a mulher e como combatê-las,

 

O momento de abertura foi conduzido pela primeira dama, Ana Carolina que falou sobre a importância e o espaço da mulher, e as temáticas que seriam abordadas.

“A mulher deve ser valorizada. A nossa gestão tem priorizado políticas públicas que garantem o empoderamento feminino. Esta causa é de toda a sociedade e tem que ser uma luta diária”, disse a Secretaria de Assistência Social.

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Em seguida a roda de conversa foi mediada pelas professoras Marli Veloso e Goretti de Deus, o enfermeiro, Dayro Coutinho, e a assistente social, Cleide Leal.

Na ocasião esteve presente o prefeito Edilson Brito manifestou seu sentimento sobre a temática. “O Brasil ocupa hoje o 5º lugar no mundo no ranking de violência doméstica e enquanto isso acontecer, o debate deve permanecer em pauta, situação reforçada pela elevação atual das estatísticas. Por isto estamos a apoiar a causa”, pontuou o gestor.

A professora, Marli Veloso falou sobre Empoderamento Feminino abordando o feminismo e direito da mulher em ser tratada com os mesmos direitos e deveres que o homem, discutiu também a importância da Lei Maria da Penha que completa 13 anos e explicou a importância desta lei para as mulheres.

“É importante que o município faça esse momento, mas a nossa luta é perene porque a voz das mulheres historicamente e culturalmente foram silenciadas, então, falar de empoderamento feminino passa por toda uma questão cultural e histórica onde a mulher sempre foi renegada ao papel de objeto numa sociedade patriarcal, machista, que impõe vários tipos de violência. Percebemos que os índices de violência contra a mulher estão em crescimento vertiginoso. Essa não é uma ação só da polícia e do poder judiciário para fazer com que a Lei Maria da Penha seja cumprida. Enquanto a polícia atua na  causa e na prevenção, precisamos atuar nas mudanças educacionais e culturais. O agosto lilás é um grito que precisa ter eco e ser perene.  Então, falar de empoderamento feminino não significa superioridade em relação ao homem. Significa uma relação de respeito onde à violência física, psicológica ou qualquer outra não se justifica e não pode ser aceita” explica.

A roda de conversa teve como objetivo despertar a atenção das mulheres para com o tema no intuito de prevenir e combater a violência contra a mulher. A assistente social, Cleide Leal fala sobre os tipos de violência e como elas acontecem.

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“Vivemos em uma cultura machista, somos machistas, imaginem os homens. O pensamento de que o homem pode e a mulher não, que eles têm direito e poder maior são motivos que levam a acontecer a violência, pois, alguns homens tem na mente que são superiores e atribuem a motivação e impulsionamento o que levam a agressão, achando que tem controle sobre a mulher ou parceira em algum desentendimento”, relata.

Em outro momento o enfermeiro Dayro Coutinho abordou o potencial feminino, mostrou uma retrospectiva histórica de mulheres que conseguiram ao decorrer do tempo conquistam significantes, além da motivação feminina focando na participação e poder da mulher na posição de liderança, mostrando as características e a força que elas possuem e explica “Quero que elas possam de forma ativa participar da sociedade e estarem em posição de igualdade com os homens, que lutem e conquistem vários espaços ainda maiores do que já conseguiram e nós precisamos reconhecer e valorizar a figura da mulher”, disse.

Seguindo ainda a temática a professora Goretti de Deus falou sobre o trabalho do lar e afazeres que são ligados a figura feminina como as tarefas domésticas, e cuidados com os filhos, questionamentos sobre a valorização, o respeito e a valor da mulher.

A violência contra mulher não acontece só em casa, pode ser também no trabalho, na rua ou em qualquer lugar. A assistência social orienta em caso de qualquer tipo de agressão ou ameaça denunciar à polícia ou procurar a Semas.

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