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Um ano após a maior chacina do Estado do Piauí

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À tarde do dia 30 de outubro de 2014, há exatamente um ano atrás, é lembrada nos dias de hoje pelas marcas de um crime que ceifou a vida de cinco pessoas no Assentamento Saco do Juazeiro (núcleo Palmeira de Cima), localizado a 48 km da sede do município de São Miguel do Tapuio, na região norte do Piauí.

A maior Chacina ocorrida no Estado do Piauí ainda é lembrada pela população sãomiguelense como uma tarde de terror, vista apenas em filmes, um homem armado “até os dentes” sai pelas ruas da localidade disparando vários tiros e causando pânico nas pessoas, vindo a matar até mesmo a sua própria esposa.

A intenção do atirador, Clewilson Vieira, 34 anos, que confessou ser autor da chacina na comunidade rural disse que pretendia matar 20 pessoas, no entanto veio a matar cinco.

As vitimas:

Agente Comunitária de Saúde Maria Moreira do Nascimento (Esposa do autor da chacina); Professor Roberto Brito Bastos Crisóstomo; Comerciante Claudio Barros de Oliveira; Estudante Sidney Tavares Silva e o Líder Comunitário Juvêncio dos Reis da Silva.

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“Chiê”, assim é chamado o autor da chacina, após cometer a onda de crimes fugiu da comunidade, deixando pra trás um rastro de sangue, mortes, dor, medo e tristeza, chocando não só a localidade, mais sim todo um Estado que voltou seus olhos naquele instante para a pacata cidade de São Miguel do Tapuio, localizada no meio da caatinga, cidade essa que se mostrou para o mundo o retrato da violência que assola nosso País.

Naquele mesmo dia um batalhão formado por policiais saiu para a captura do então autor dos crimes. Conhecedor de todo o território e região “Chiê” só foi localizado e preso pela polícia após uma semana foragido, sua prisão foi efetuada exatamente às 16h de uma quinta-feira, 06 de novembro, em uma residência localizada a pouco mais de 500 metros da segunda Companhia de Polícia da cidade em uma casa na Rua General Gaioso, no bairro Bandeirante, sua prisão ocorreu no mesmo dia e horário em que os familiares e amigos das vitimas celebravam, na comunidade, uma missa em homenagem aos seus entes assassinados.

Com “Chiê” foi aprendido uma Escopeta calibre 12, uma submetralhadora, uma pistola ponto 40, bem como, uma vasta quantidade de munição.

As famílias ainda hoje sentem a dor da perda de seus parentes, bem como, não esquecem o momento de terror que assombrou a vida de todos os moradores da comunidade Palmeira de Cima no dia 30 de outubro de 2014.

Em seu braço direito “Chiê” tem uma tatuagem de Osama Bin Laden, líder do grupo terrorista apontado como autor dos atentados de 11 de setembro de 2001, que mataram milhares de pessoas nos Estados Unidos.

 

Ao falar sobre a motivação das mortes, o autor da barbárie disse “Minha mensagem é de pedi para as pessoas não sufocarem as outras. Eu queria abrir o olho do mundo. Mostrar que nunca devem querer mal daquela pessoa” declarou em entrevista após ser preso Clewilson Vieira, o Chiê.

Clewilson Vieira que continua preso e deve pagar pelos seus crimes, se arrependeu de ter cometido apenas uma das mortes, a de seu compadre o Comerciante Claudio Barros de Oliveira que foi confundido no momento da chacina, onde o intuito do atirador era matar Claudionor Barros, irmão do comerciante.

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Para os familiares e amigos das vitimas fica apenas o sentimento de perda, sofrimento e dor.

Desde o ocorrido, a cidade que atualmente conta com um moderno sistema de vídeo monitoramento com câmeras nas principais ruas e avenidas da cidade, vem ganhando reforço Policial para coibir as tentativas de violência e estabelecer a segurança ao cidadão.

 

Meio Norte

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