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Virose transmitida por moscas lota os hospitais

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Maria do Socorro sofre há dois com os mesmos sintomas: vômito, diarreia, febre e moleza no corpo. Ontem, a dona de casa resolveu procurar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascença, zona Sudeste de Teresina. “Tudo começou com uma dor de cabeça e depois foi aparecendo os outros sintomas. Aí não aguentei e procurei atendimento. É uma doença que derruba mesmo”, disse.

Estes mesmos sintomas têm multiplicado a procura por atendimento nos hospitais postos de saúde em várias regiões da capital. Só na UPA do Renascença o número de pacientes cresceu cerca de 20% na última semana. Aproximadamente 300 pessoas são atendidas todos os dias e pelo menos um terço delas apresentam os mesmos sintomas.
A principal suspeita levantada pelas autoridades de saúde o município é que a virose tem sido provocada pela ingestão de alimentos e de água contaminada principalmente por moscas. Este inseto se reproduz em longa escala em períodos úmidos e quentes, semelhantes ao que ocorre nesta época do ano, durante o período chuvoso.

“Esses insetos como as moscas, por exemplo, têm grande capacidade de mobilidade. Eles circulam pelos lixões e adentram as casas, estabelecimentos. Então, são esses insetos que estão carregando em suas patas as bactérias para os alimentos. Precisamos ter cuidado com acúmulo de lixo, higiene das mãos, higiene dos alimentos, senão teremos uma quantidade crescente dos casos”,informou o médico Willams Kardec.

A orientação dos médicos é que os pacientes procurem atendimento nos postos de saúde da cidade, mas ressaltam que soro caseiro ajuda a hidratar, após a diarreia. Idosos e crianças precisam de cuidado redobrado, pois possuem saúde mais vulnerável.

“Os atendimentos duplicaram desde a semana passada. Entre os dias 5 e 8 deste mês 119 pessoas deram entrada com diarreia, as que apresentavam vômito foram 186 nesse mesmo período. É um número bastante alto em comparação aos meses anteriores” comentou a diretora da UPA, Luciana Silveira.

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A situação é semelhante na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Lourival Parente, na zona sul da cidade. O número de atendimento no posto cresceu cerca de 30% desde o início do período chuvoso. Segundo a administração da UBS, a equipe médica tem trabalhado nos dois turnos para suprir a demanda, que antes não passava dos 100 atendimentos/ dia.

“A cólica intestinal que eu estou sentindo está insuportável e vem acompanhado de diarreia contínua. A gente sempre tenta se medicar em casa, mas quando vê que o negocio está piorando corre para o médico. Espero que eu encontre logo a solução para o meu problema, porque não estou nem conseguindo trabalhar”, comentou o porteiro, Pedro Henrique Alves.

A diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Amariles Borba, informou que existe na rede pública de saúde a vacina do rotavírus, que previne diarreias, em bebês de até dois meses. Ela explicou ainda que o tipo de reação das pessoas vai depender da quantidade de bactérias ou vírus no organismo e das circunstâncias encontradas por esses micro-organismos no corpo da pessoa.

Ação das moscas- As moscas são transmissoras de doenças porque estão em contato constante com materiais em decomposição, como fezes ou sujeira, transportando bactérias capazes de causar algumas doenças nos seres humanos, como: disenteria; diarreia; micose; berne; tracoma; conjuntivite; cólera e febre tifoide.
Estas doenças podem ser transmitidas pelas moscas domésticas porque as bactérias, normalmente, ficam grudadas no seu pelo, podendo ser liberadas sobre a comida ou dentro de feridas na pele.

Diário do Povo

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