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Wellington Dias anuncia reforma com economia de R$ 2,5 milhões ao Estado

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O governador Wellington (PT) anunciou que irá encaminhar no primeiro dia de retorno das atividades parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado, o projeto de reforma administrativa da administração estadual àquela Casa. O objetivo da nova gestão é realizar uma série de mudanças na composição das secretárias e órgãos, além de realizar a extinção de algumas pastas.

Wellington afirma que as previsões da equipe econômica do governo é que a redução das despesas possa chegar a R$ 2,5 milhões com a realização de cortes. De acordo com o governador, faltou planejamento nos últimos anos e algumas secretarias ficaram “inchadas” enquanto outras sofrem com a carência de servidores. Ele anuncia a realização de remanejamento.

Entre os pontos polêmicos da reforma estarão a redução do número de servidores e cortes em algumas secretarias. O número não é oficial, mas a previsão é que pelo menos cinco secretarias possam ser extintas, além de alguns órgãos. “Vamos ter a coragem de tomar medidas impopulares, mas extremamente necessárias. Preciso do apoio da Assembleia para isso”, comentou.

Com a reforma, a Secretaria de Desenvolvimento Rural – SDR – passará a acumular também a Central de Abastecimento do Estado – Ceapi. A Companhia de Gás do Piauí – Gaspisa – passará a ser comandada pela Secretaria de Mineração e o Departamento Estadual de Rodagem – DER ficará responsável pela gestão do Instituto de Desenvolvimento do Piauí – Idepi.

As contratações de comissionados nos dois primeiros meses serão reduzidas em até 50%. “Nosso lema de trabalho será planejamento, foi isso que faltou e levou o Estado a essa situação de dificuldades. Estamos bloqueando o chamamento de comissionados e quem assumir agora terá que trabalhar em dobro para compensar a ausência de pessoal. Recebemos a folha de pagamento em 50,04% [da receita corrente líquida] e precisamos retornar a abaixo de 49% no primeiro quadrimestre deste ano”, destacou o governador.

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De acordo com o atual quadro de servidores do Estado, a estrutura administrativa do Piauí conta com 80 mil efetivos e 3.200 cargos comissionados. Wellington afirma que comparado a outros Estados, o Piauí possui um quadro reduzido de comissionados. “A ideia é não contratar sem planejamento. Nosso quadro de comissionados é pequeno, mas é preciso reduzir ainda mais para concretizarmos a reforma”, disse. As contratações e licitações realizadas na gestão passada serão analisadas para avaliar a legalidade.

“É preciso saber se são realmente necessárias ou se será possível reduzir esses custos. Precisamos garantir que o Estado volte a ter convênios com a União e possamos utilizar contratos de crédito. É como se em parte de 2013 e 2014 tenha sido pago R$ 3,5 bilhões sem fazer o que o povo precise”, comentou.

Por: Lídia Brito – Jornal O Dia

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