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Saúde

Monkeypox afeta mais jovens de 20 a 29 anos no Piauí; Sesapi treina equipes para diagnosticar doença

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O Piauí tem 10 casos confirmados de infecção pelo vírus monkeypox, também conhecido como “varíola dos macacos” ou  “varíola dos roedores”. Do total, 8 dos 10 casos foram diagnosticados em jovens com idade entre 20 a 29, a maioria do sexo masculino. As informações são do Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), com dados atualizados até este domingo (25). 

Ainda no estado, outros casos do vírus foram identificados em pacientes na faixa etária dos 30 e 40 anos.  

Dos 10 pacientes que já foram confirmados no Piauí, apenas uma mulher foi acometida pela doença. 

A maior parte dos pacientes diagnosticados foram identificados na região conhecida como “Entre Rios”, ou seja, aquela que compreende a capital, Teresina. No local, 38 casos seguem em investigação, oito foram confirmados e 26 foram descartados. 

Veja aqui a distribuição de casos por cidade: 

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  • Parnaíba (1)
  • Teresina (8)
  • Batalha (1)

Em todo o estado, 63 casos seguem em suspeita, sendo que 54 já foram descartados como pacientes infectados pela monkeypox. 

SESAPI TREINA EQUIPES PARA DIAGNOSTICAR DOENÇA 

O  secretário Saúde, Neris Júnior, explicou que o estado segue em alerta para identificar e isolar novos casos. A Sesapi se prepara, principalmente no sentido de identificar o vírus, a fim de evitar o agravamento da doença no Piauí. 

Para tanto, a secretaria tem feito treinamentos com as equipes do sistema de atendimento básico nos municípios do interior para que realizem o “diagnóstico diferencial” da monkeypox. Ou seja, diferenciar o vírus de outras doenças, cujos sintomas são semelhantes e podem ser confundidos com a nova varíola. À exemplo, estão erupções cutaneas provenientes da herpes, sífilis primaria ou secundária ou reações alérgicas na pele. 

“Estamos fazendo o treinamento das nossas equipes para que possam estar fazendo, principalmente o diagnóstico diferencial, o que seria a varíola dos macacos, que agora se chama varíola dos roedores, e estamos fazendo essa orientação, sobre a coleta do material e acompanhamento dos pacientes suspeitos, isolamento, até a confirmação do caso”, explicou o gestor. 

Foto: Renato Andrade/ Cidade Verde

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 Secretário Saúde, Neris Júnior

Para Neris Júnior, o Governo do Estado esteve preparado para a doença desde primeiro caso confirmado. Na avaliação do secretário, a melhor forma de combate à doença, no momento, é munir a população com informações sobre este novo vírus. 

“Esperávamos que não tivéssemos era nenhum número [de caso confirmado], que é o ideal, mas, a partir do primeiro caso, a Secretaria Estadual de Saúde já estava em alerta, tanto para os casos confirmados, quanto para os casos suspeitos, sempre orientando”, acrescentou.  

SÍNTOMAS E DIAGNÓSTICO 

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, os sintomas da nova varíola, em geral, incluem sinais e sintomas como: Erupção cutânea ou lesões de pele, ínguas,  febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

Qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente início súbito de lesão em mucosas e erupção na pele aguda profunda e bem circunscrita, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo é considerada um caso suspeito. 

O caso só é passível de confirmação, após resultado laboratorial “positivo/detectável” para varíola dos macacos por diagnóstico molecular (PCR em tempo real e/sequenciamento).

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Fonte: Cidade Verde.com

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