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Advogado rebate versão do IFPI sobre caso de aluna vítima de estupro coletivo

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O advogado da família da adolescente de 17 anos, que teria sido vitima de um estupro coletivo por um aluno do Instituto Federal do Piauí e dois da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), durante uma visita técnica ao estado do Tocantins, rebateu a nota de esclarecimento da, em que aponta omissão por parte família da vítima. As informações são do Repórter Alessandro Guerra.

O advogado José William disse que em momento algum a família da estudante do IFPI foi omissa, segundo ele, todos os procedimentos legais foram adotados. “Não é como eles anunciaram, o instituto agiu de má fé, eles pensavam que a jovem, a família estava desassistida. A versão, a nota apresentada pela instituição faltou com a verdade, aonde ela deixou entender como se a família tivesse silenciado, amedrontada, como se fizesse vistas grossas, diante desse fato estarrecedor, isso aconteceu em hipótese alguma”, disse.

De acordo com ele, o inquérito policial teve início com a queixa da família, assim que a garota chegou da viajem, e não da instituição. “Ela chegou no sábado e na segunda-feira foi formalizada, com o registro do B.O, não foi nada do instituto, o instituto está totalmente enganado, alheio, quando eles foram atrás, eu acho que eles não tinham nem conhecimento do que estava em andamento, do inquérito policial”.

Dr. José William reiterou ainda que, além do boletim de ocorrência, o exame de corpo de delito foi realizado, e que isso é apenas o começo. “Tem mais de 12 dias, que foi apresentado a queixa, já foi feito o B.O, exame de corpo de delito. O inquérito está em andamento. Eles estão muito por fora do andamento das coisas, é só o começo”.

O advogado classificou o caso como monstruoso. “Diante do absurdo, seria um afronta compara- lós com animais, porque a forma como eles agiram, seria uma ofensa. Monstros travestidos de bons moços”.

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Por fim, informou que todas as medidas cíveis e criminais, serão tomadas contra os culpados na história. “Todos os procedimentos legais serão tomados, aqueles que tiverem a sua culpa responderão, tanto criminalmente, como civilmente”.

Confira a nota do IFPI enviada ao 180 sobre o caso:

A Direção Geral do Campus Corrente tomou conhecimento da denúncia de violência sexual sofrida por estudante do Instituto Federal do Piauí durante visita técnica ao estado do Tocantins.

A Direção do Campus consultou, imediatamente, a estudante e seu pai sobre desejo de registro de ocorrência policial, realização de exame de corpo de delito ou assistência médica. A aluna respondeu que não gostaria de tomar tais providências, decisão que foi aceita pelo pai.

Seguindo a recomendação da Organização Didática do IFPI, também foi instaurada uma sindicância para apuração da denúncia. O processo está em fase de tomada de depoimentos.

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Quanto ao envolvimento de discentes da Universidade Estadual do Piauí, a Direção Geral do Campus informa que enviou ofício notificando a instituição sobre o ocorrido.

Fonte: 180 Graus


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