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Bebê que morreu em hospital não tinha marcas de violência e família não abandonou criança, diz delegada

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O corpo do bebê de iniciais E.A.S.V., de 11 meses, não tinha sinais de espancamento quando deu entrada no Hospital da Criança, no Parque Piauí, Zona Sul de Teresina, nessa segunda-feira (4). A informação foi divulgada à imprensa pela delegada Lucivânia Vidal, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), nesta terça-feira (5).

Apesar de não descartar qualquer possibilidade na investigação sobre o caso, a delegada informou que o bebê não tinha marcas de maus-tratos, além de a família não ter fugido do hospital.

As duas informações tinham sido divulgadas pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), responsável pelo hospital onde a criança foi atendida. Os relatos foram registrados no boletim de ocorrência feito pelo hospital na DPCA.

“Pode ter sido homicídio doloso culposo ou mesmo uma coisa que aconteceu [acidente]. Há várias suspeitas, engasgo, uma terceira pessoa pode ter provocado. O que o corpo fala de imediato, a olho nu, é que a criança não aparentou ter [sofrido] uma agressão física”, disse a delegada.

Ela destacou que aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML), único meio pelo qual será informada a causa da morte e será possível definir a responsabilidade.

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“Chamou atenção o hospital ter falado que a família abandonou, mas o que a gente já constatou é que não houve abandono. A família ficou até o atestado dos médicos dizer que a criança tinha ido a óbito”, explicou.

Bebê morreu ao dar entrada em hospital

Hospital da Criança, em Teresina — Foto: Divulgação/Ascom

Hospital da Criança, em Teresina — Foto: Divulgação/Ascom

O bebê de iniciais E.A.S.V., de 11 meses foi atendido no Hospital da Criança, na Zona Sul de Teresina, e a certidão de óbito apontou apenas que o bebê morreu de causa indeterminada.

A bisavó do bebê, Jane Maria Fernandes, contou que o neto estava desmaiado e chegou ser atendido pela equipe médica. No entanto, segundo ela, o médico de plantão informou que a criança veia a óbito sob suspeita de engasgo e precisava de exames para confirmar a causa do óbito.

“A minha neta, de 16 anos, contou que o filho começou a tossir e chegou no hospital com ele vivo. Quando eu procurei o médico pra saber a causa da morte, ele me disse que possivelmente foi engasgo. Não tinha sinais de espancamento”, declarou Jane Maria.

Fonte: G1 PI

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