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Caravanas percorrem mais de 300 km para doar sangue a jovem com câncer no Piauí

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A costureira Antônia Pereira, de 69 anos, percorreu quase 3h horas de viagem para doar sangue no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), na manhã desta quarta-feira (28), em Teresina. Ela conta que já teve um filho com câncer e por isso se sentiu na obrigação de ajudar.

“Quando o meu filho foi diagnosticado com câncer, não houve uma campanha de doação como essa, caso contrário ele ainda estaria vivo. Por isso abri mão de todas as minhas obrigações para estar aqui”, disse.

Pessoas da caravana de São João do Piauí para doação de sangue no Hemopi  — Foto: Foto: Isabela Leal / g1
Pessoas da caravana de São João do Piauí para doação de sangue no Hemopi — Foto: Foto: Isabela Leal / g1

Assim como Antônia, mais de 30 pessoas se deslocaram da cidade de São João do Piauí para doar sangue para a adolescente Rianny Sousa de 14 anos e recentemente diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda (LMA). Ela está no quinto dia de tratamento intensivo e precisa receber uma transfusão sanguínea diariamente, por pelo menos 30 dias.

No total foram mais de dez cidades mobilizadas em caravana para ajudar na doação. Entre elas estão os municípios de: Água Branca, São Pedro do Piauí, Picos, Floriano, Timon-MA, Angical, Regeneração, Amarante, São Gonçalo do Piauí, Barro Duro, entre outros. No último sábado (24), 30 pessoas doaram. Nesta quarta-feira, até o fechamento da matéria, 20 pessoas realizaram a doação.

Ônibus da caravana para doação de sangue no Hemopi — Foto: Foto: Isabela Leal / g1
Ônibus da caravana para doação de sangue no Hemopi — Foto: Foto: Isabela Leal / g1

O pai da jovem, Ribamar Sousa, emocionado, agradeceu a mobilização e contou que a filha está reagindo bem ao tratamento.

“É uma verdadeira corrente do bem. Foi um susto quando soubemos da doença, mas ver tanta gente disposta a ajudar realmente não tem preço”, afirmou.

De acordo com a assistente social do Hemopi, Elinete Amorim, nessa época do ano os números de doadores caem e as demandas aumentam. Ela afirmou ainda que toda a mobilização em prol de Rianny Sousa foi como a “mão de Deus”.

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Pessoa doando sangue no Hemopi — Foto: Foto: Isabela Leal / g1
Pessoa doando sangue no Hemopi — Foto: Foto: Isabela Leal / g1

“Ela foi como um anjo. As muitas doações que não são do tipo sanguíneo dela vão salvar vidas de outras pessoas. Acredito na cura dela e agradeço a Deus pelas pessoas que estão vindo doar”, agradeceu.

O tratamento da jovem não tem data definida para ser finalizado. Aos interessados em doar, basta se deslocarem ao Hemopi e solicitarem doação sanguínea à jovem.

Fonte: G1 Piauí

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