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Caso Samynha: 7º suspeito envolvido no assassinato da blogueira é preso pelo DHPP

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Um suspeito de envolvimento na morte da influencer Samynha Silva, assassinada na avenida João XXIII em outubro do ano passado foi preso nesta quarta-feira (3), por volta do meio-dia pelo Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele, que ainda não teve o nome revelado, foi preso após perseguição policial na zona Leste de Teresina, realizada por equipes de investigações do departamento. Outro homem que estava com ele também foi conduzido por estar portando drogas. 

Os detidos chegaram ao DHPP em uma viatura com a titular do caso, delegada Nathália Figueredo, e serão interrogados nesta tarde. A polícia já havia concluído o inquérito, mas abriu um novo para apurar outras circunstâncias do crime.

As prisões aconteceram na zona Leste de Teresina. Os dois homens foram localizados em um carro em movimento e não obedeceram à ordem de parada dada pela polícia.

Houve perseguição nas avenidas Presidente Kennedy e Dom Severino, quando o carro foi forçado a parar. A equipe do DHPP contou com o apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública do Piauí (FEISP/PI).

O veículo era ocupado por dois homens, um deles era procurado por envolvimento na morte da influencer. O segundo homem foi conduzido ao DHPP porque no interior do veículo foi encontrada uma porção de drogas. O carro foi apreendido e está no pátio do DHPP. 

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O crime contra Samya Silva aconteceu no dia 1º de outubro, na zona Leste de Teresina. Câmeras de segurança flagram a perseguição à influencer.

O primeiro inquérito realizado para investigar a morte de Samya Silva foi concluído em fevereiro deste ano, e resultou no indiciamento que quatro pessoas. São elas: Felipe de Sousa Amorim e sua companheira, Raimundo Nonata Vitória da Silva; Davdy Jhorrany Moreira Dourado e Israel Boanerges Ribeiro de Sousa.

Um dos suspeitos da morte de Samya, identificado como Herbertt Isaque Rosendo Lima (Jibóia), morreu durante a captura.

Um segundo inquérito foi aberto para que o DHPP seguisse investigando a participação de Francilda, companheira de Israel; e João Gabriel, conhecido como Batata. Ambos estavam no clube no dia do assassinato. O novo inquérito também investiga a participação de outras pessoas.

Francilda foi apontada como uma das mulheres que atraiu Samynha para o local. Ela também estava reunida com os indiciados e teria presenciado a reunião que resultou na “condenação” da influencer.

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Entenda o crime

O inquérito policial apontou que Israel, Francilda, Felipe e Vitória se deslocaram ao clube na manhã do dia 1º de outubro. Em seguida, João Gabriel, mais conhecido como Batata, se juntou a eles.

Sâmya Silva teria sido atraída ao clube por Francilda e Vitória. As duas chegaram a abordar a jovem no local e sentar à mesa com ela e as amigas que a acompanhavam na data.

Já durante a tarde, pelo WhatsApp, Israel, Felipe, João Gabriel, Davdy e Herbertt decidiram executar Samynha por ela ter ligação com uma facção criminosa rival à dos suspeitos. Momentos depois, os executores da morte da influencer, Herbertt e Davdy, encontraram-se com Felipe e Israel e receberam o armamento utilizado no crime.

Armados, Herbertt e Davdy executaram Samynha enquanto ela trafegava de motocicleta, na companhia de duas amigas, na Avenida João XXIII.

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Fonte: Cidade Verde

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