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Casos de dengue aumentam mais de 300% no Piauí, diz Sesapi

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O número de casos de dengue no Piauí aumentou 309,5%. O dado, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), é referente ao período de 30 de dezembro de 2018 a 24 de agosto de 2019. No mesmo período em 2018 foram registados 1.641 casos no Estado, já em 2019 o número cresceu para 6.720.

A chikungunya também teve aumento de casos, passando de 530 (em 2018) para 842 (em 2019), o que representa um acréscimo de 58,9%. Outro dado alarmante é sobre a zika, que quase dobrou o número de pessoas infectadas. Só em 2018 ocorreram 22 incidências e, em 2019, o número passou para 41.

O estudo aponta ainda que o número de casos notificados no ano de 2019 é ainda maior, com aumento de 332,7% dos casos. O período analisado, neste caso, é de 1º de janeiro a 9 de novembro.

“Podemos afirmar que esse aumento acontece por diversos fatores. Em 2018, tivemos um ano atípico para a questão de dengue. No ano inteiro só tivemos mil e poucos casos notificados, é quase que raro acontecer. O nosso padrão de casos notificados é em torno de 7 mil, quando considerado como tranquilo. Este ano, já estamos com 7.836 casos notificados, e ainda não chegamos no período chuvoso”, explica o supervisor de vigilância da Sesapi, Orcimar de Alencar.

Outra questão citada por Orcimar é que existem dois tipos de vírus da dengue circulando no Estado. Sendo o sorotipo 1 e 2, e que, quando o tipo 2 está circulando, há aumento de casos da doença em seres humanos.

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“Além disso, as pessoas também podem estar interferindo, pois há um maior relaxamento com os cuidados em relação as águas paradas para o mosquito. Temos pesquisas que apontam que mais de 80% dos criadouros ocorrem em ambiente domiciliar. Então, nós temos a informação, mas somos relaxados em relação à prevenção, e ainda tem o quesito que os municípios tem deixado de lado, que é a questão da limpeza pública, que contribui para o aumento do mosquito e consequentemente das doenças”, comenta Orcimar de Alencar.

“Precisamos trabalhar para ter uma população pequena de mosquito, assim teremos menos casos de doenças em seres humanos. De uma semana para outra, o número é bem pequeno de notificações. Mas já começamos a nos preocupar que estamos nos aproximando do período chuvoso, então os municípios precisam se preocupar com a limpeza pública para não deixar criadouros com mosquito; a população precisa se preocupar com seus ambientes domiciliar e de trabalho, pois são doenças que não escolhem classe social, portanto é uma preocupação de todos”, conclui Orcimar de Alencar.

Fonte: Portal O Dia

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