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Com mínima de 18°C, chuvas devem durar até maio deste ano no Piauí
Quando chega dezembro e início de janeiro o piauiense já sabe que esse tempo é de chuva no estado. As temperaturas costumam ficar amenas e o aquele solzão dá lugar às nuvens fechadas e ao tempo nublado. Em entrevista ao OitoMeia a meteorologista da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semar) no Piauí, Sônia Feitosa, explicou que a previsão de chuva dura até maio. Na capital o período mais intenso é março, quando as chuvas são mais fortes.
“Daqui até o dia 14 de janeiro, nós teremos chuvas, mas não serão tão intensas como temos visto nos últimos dias. A partir do dia 15 as chuvas irão diminuir”, disse a meteorologista.
TEMPERATURA MÁXIMA E MÍNIMA
Para quem está curtindo esse clima de frio, pode comemorar. Segundo Sônia, a previsão de mínima, principalmente em Teresina é em torno de 22 a 23°C. Já no Sul do estado a previsão é de até 18°C.
A máxima deve variar em 32 a 34°C. “Como estamos no tempo de período chuvoso a máxima não deve chegar naquele patamar que o teresinense está acostumado com 36 a 37° C”, explicou Feitosa.
CHUVA DE GRANIZO
Desde de dezembro que cidades do Piauí têm registrado chuvas fortes e granizo. A meteorologista explicou que esse fenômeno geralmente acontece em regiões mais quentes como o nordeste.
“Há três características para o granizo acontecer: umidade. calor e um tipo específico de nuvem que causa o granizo. Já registramos granizo em São Raimundo Nonato, Campo Maior, Santa Cruz e Jaicós”, explicou.
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CHUVA CAUSA ALAGAMENTO
As fortes chuvas em Teresina, por exemplo causa alagamentos em alguns pontos da cidade. Ao OitoMeia a Defesa Civil orientou a população, dizendo que algumas atitudes podem evitar o alagamento em alguns bairros.
“A maior causa dos alagamentos é o lixo jogado na rua que entope os bueiros. A saída seria fazer uma campanha educativa para que as pessoas não joguem lixo nas ruas. Onde a gente passa, vemos as pessoas jogando aquele saco de supermercado na rua. Esse lixo vai entupindo os bueiros e consequentemente quando vem a chuva não tem mais o que fazer, só esperar a água baixar”, disse o coordenador da defesa civil Marcos Rolf.
Fonte: Oito Meia | Foto: reprodução