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Criança de 4 anos que viu a mãe ser assassinada no Piauí, pediu para que padrasto não a matasse

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A criança de 4 anos, que presenciou o assassinato da mãe, pediu que o padrasto não cometesse o crime, ao presenciá-lo com uma faca na mão, diz os familiares da vítima. O crime ocorreu no dia 19 de julho, mas o suspeito, que é um empresário, proprietário de uma farmácia em Piracuruca, se entregou à polícia somente nesta semana.

O empresário, identificado como Rocha Brito, está preso e confessou o homicídio da companheira na cidade de Piracuruca. O casal manteve uma relação amorosa por um ano, e
moravam na mesma casa há três meses.

De acordo com a investigação policial, durante uma discussão com a companheira, o empresário a golpeou seis vezes com uma faca. A vítima morreu no local.

Na hora do crime,  o suspeito fugiu do cenário. Quando a polícia chegou a casa, após receber a informação do homicídio, a criança estava sozinha com a mãe e disse que o “pai Rocha” teria matado a mãe dela.

A polícia fez diligência e chegou a localizar o empresário na zona rural do município, mas ele abandonou o carro e empreendeu fuga pela mata. Dias depois, ele se entregou na Delegacia Regional de Piracuruca, onde recebeu voz de prisão.

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O delegado Hugo de Alcântara relata que o “suspeito, companheiro da vítima, se apresentou na presença de um advogado. Foi dado cumprimento ao seu mandado e feito o interrogatório”.

“Durante o interrogatório, o indiciado se defendeu alegando legítima defesa ou questão de acidente, dizendo que a vítima era ciumenta e estaria correndo atrás dele com uma faca. O laudo pericial já foi emitido para a delegacia; já temos o laudo pericial, tanto o cadavérico como o de local de crime, falta apenas uma diligência”.

O delegado ressalta que o crime foi praticado na presença de uma criança, e isso agrava a pena. “O preso já se encontra recolhido e à disposição da Justiça”.

Relação Abusiva

Os familiares de Francisca Soares questiona a defesa do empresário e afirmam que a vítima vivia uma relação abusiva.

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Eles também relatam o depoimento da criança, que contou aos parentes  que ela estava no quarto quando o empresário pegou uma faca na cozinha. “Ela disse ‘pai Rocha não mata a minha mãe. Ele começou a esfaquear ela, E ele diz que foi legítima defesa”, diz a irmã da vítima, Fátima Alves.

A irmã também relata uma discussão do casal em que o empresário disse para a mãe de Francisca que iria matá-la.

“Ele começou a falar que ela não valia nada, que ela era uma mulher indecente, que ele era um empresário. Nesse exato momento, a (nossa) mãe ainda tava lá.  Ela pediu: ‘olha, não xinga a minha filha, ela não merece isso”. Ele mandou ela sair da frente porque não estava ‘cabendo na história porque eu quero que a sua filha diga o que está aprontando’, sendo que ela era uma prisioneira dentro de casa. Ele disse: ‘vou dar três tiros na cara da sua filha’, sendo que um mês atrás ele já tinha prometido de dar um tiro (na companheira)”.

Carlienne Carpaso
cidadeverde.com

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