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Depois de 18 meses, alunos voltam às salas de aula em Santo Antônio de Lisboa
São 18 meses de expectativas e desafios para a volta às aulas de forma presencial nas unidades escolares e demais instituições de ensino.
Em Santo Antônio de Lisboa, para o retorno das aulas de forma segura, a gestão municipal do prefeito Dr. Karlão, através da Secretaria Municipal de Educação que tem à frente o secretário Marcone Rodrigues, através de um serviço de reforma, adaptou as escolas conforme determinação dos protocolos de segurança.
Com o Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE Emergencial, foi adquirido álcool em gel e líquido, máscaras descartáveis, tapetes sanitizantes, instalados totens de álcool gel, pias, porta sabão líquido, onde também adaptou as unidades com abertura de janelas, instalação de ventiladores – somado aos condicionadores de ar que já possuía.
Em Santo Antônio de Lisboa, são sete escolas que compõem a Rede Municipal de Ensino.
Valenia Almeida, coordenadora de Ensino do município, explica que o retorno das aulas presenciais ocorreu no dia 1º de outubro com um encontro com os pais e responsáveis, em um momento de acolhida, onde foi explicado como seria o retorno, conforme os protocolos de segurança.
Os pais assinaram um termo de responsabilidade para com os cuidados que devem ser adotados por eles em relação aos filhos e como estes devem se comportar na escola e também em casa.
A coordenadora ressaltou que todas as unidades escolares retornaram às aulas presenciais, com exceção da escola Manoel Batista no povoado Bentivi, na zona rural, devido ao índice um pouco elevado de casos de covid na comunidade.
“Tivemos o cuidado de adiar o retorno presencial para o dia 11, objetivando a segurança da Comunidade Escolar. Entretanto, para que os alunos não sejam pejudicados, o calendário letivo dessa Unidade será adaptado”, esclarece a coordenadora de ensino de Santo Antônio de Lisboa.
O secretário de Educação, Marcone Carvalho, enfatiza que todas as escolas seguem os padrões determinados pelos órgãos de saúde para o retorno seguro dos alunos.
Na sede do município, o Núcleo Municipal de Educação Vereador Francisco da Chagas Rodrigues, unidade de Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano pela manhã e de 6º ao 9º ano durante a tarde, iniciou suas atividades presenciais.
Nela, pela manhã são aproximadamente 100 alunos. Durante a tarde, por ser maior o número, foi necessário adaptação. Nas segundas e quartas-feiras são dias de aulas presenciais para alunos de números pares na frequência de chamada. Nas terças e quintas-feiras, para alunos de números ímpares.
Na sexta-feira da primeira semana é para alunos de números pares e a sexta da semana em sequência é destinada para alunos de números ímpares.
“As aulas que acontecem na segunda, são os mesmos conteúdos para os alunos da terça, como forma de não diferenciar e todos terem o mesmo conteúdo, com o mesmo professor”, explica o diretor Epitácio Lopes.
O gestor escolar acrescentou que os alunos que residem na zona rural e dependem do transporte escolar, é determinado o distanciamento e uso de álcool em gel, máscara, além do motorista e auxiliar fazendo o acompanhamento.
“Foi explicado aos próprios motoristas juntamente com os auxiliares que o distanciamento e uso de álcool em gel e de máscaras é um dos critérios para poder adentrar no ônibus e também na escola”, acrescentou o diretor.
Tanto aos que residem na zona urbana quanto aos que moram na zona rural, na chegada às escolas os alunos têm suas temperaturas aferidas, bem como higienização com álcool em gel e a obrigatoriedade do uso de máscaras.
Na escola somando os dois turnos são aproximadamente 300 alunos.
Durante os intervalos, na parte da manhã são convocadas três turmas, das 09h às 09h10min. De 09h10min às 09h20min é para as demais turmas. Na parte da tarde, o primeiro recreio acontece das 14h40 às 14h50 e, de 14h50 às 15h o segundo recreio.
As expectativas para Glécia Carvalho que é professora de Geografia no 6º, 7º, 8º e 9º ano, conforme o contexto atual do avanço da vacinação, é que sejam positivas, devido ao período que os alunos passaram em casa.
“Nossa expectativa é que seja uma volta vitoriosa e que possamos dar continuidade ao nosso trabalho de uma forma mais positiva e com mais aprendizado, melhorar sempre”, contou.
A pandemia da Covid-19 foi um acontecimento desafiador. Um dos motivos, com relação a vida estudantil, foi o manuseio das tecnologias digitais, principalmente para docentes.
“A gente acabou tendo que se reinventar, aprender a manusear a tecnologia. Foi um momento de se reconhecer novamente, ter que buscar, estudar, se reinventar, inovar e conhecer aquela tecnologia e minimizar os impactos da falta da nossa presença física”, disse.
A professora declarou que ficou muito emocionada em retornar depois de 18 meses longe dos alunos, que para ela fazem parte da família.
“Nesse período de pandemia tive a oportunidade de me aproximar da minha família de sangue, mas me afastar da minha família que são eles”, revelou direcionando aos seus alunos.
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