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Estudantes ocupam reitoria da Ufpi pedindo segurança e ações contra violência

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Manifestantes ocuparam neste momento a reitoria da Universidade Federal do Piauí (Ufpi).

Os estudantes faziam ato pedindo segurança no campus e contra a violência sofrida pela estudante de Comunicação, Janaína da Silva Bezerra, 21 anos, que foi morta no último sábado.

Os manifestantes pediram um diálogo com a reitoria e como não obtiveram resposta resolveram ocupar o local.

Cerca de 200 alunos estão no espaço da reitoria e sala de reunião e se revezam em um microfone cobrando demandas como mais segurança, novos horários de funcionamento e medidas para expulsão do principal suspeito da morte de Janaína Bezerra.

Policiais da Força Tática do 5º Batalhão estão no curso.  

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O que os estudantes reivindicam: 

Segurança no campus e que os vigilantes tenham formação contra a lesbofobia, homofobia e racismo;  

Monitoramento de motos, principalmente à noite nas paradas de ônibus; 

Pede a retirada das grades entre campus ou ampliação do horário das 18h para às 22h; 

Policiamento não armado e que eles façam curso de formação de  direitos humanos e direitos raciais;

Seja criada uma ouvidoria exclusiva para denúncia de assédio na Ufpi.

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Em rede social, o DCE informa a ocupação e afirma: “Queremos participar do Plano de Segurança da Universidade, queremos que o reitor venha conversar conosco”.

Mariana Soares, diretora do DCE, explicou que a ocupação tem como foco debater a falta de segurança e garantir que haja uma participação dos alunos no plano de segurança. 

Uma aluna utilizou o microfone para dizer que os estudantes não estão invadindo a reitoria. 

“Estamos aqui porque o reitor está de férias. Entramos aqui porque não nos receberam antes. A mesa não está quebrada. O quadro dos reitores não está no chão. Colocamos nosso encaminhamento para a direção e queremos discutir”, disse uma representante dos alunos.

Em discurso aos alunos, a pró-reitora de ensino de Pós-graduação, Regilda Saraiva dos Reis Moreira Araújo, pediu calma, disse que entende a revolta e destacou que precisam trabalhar para melhorar a segurança na universidade.

“Precisamos agir o mais rápido possível para melhorar as condições da universidade, já participei do movimento estudantil, sou sensível a tudo isso. Janaína não tem culpa de nada que aconteceu. Estamos em um local para a construção do saber, sou mulher e essa violência foi em um local que não era para acontecer isso, e culminou nessa tragédia. Estamos aqui para trabalhar juntos. Não temos resposta para tudo, mas juntos vamos construir uma universidade para o melhor”, disse Regilda Silva, professora do curso de Nutrição e vice-reitora da UFPI.

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Fonte: Cidade Verde

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