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“Eu nunca soube de nada” diz mãe de jovens que denunciaram padrasto por abuso sexual em Francisco Santos

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A mãe de três jovens da cidade de Francisco Santos prestou depoimento na Delegacia de Polícia Civil em Picos, nesta quarta-feira (13). Ela identificada apenas pelas iniciais V. M. da S. C. compareceu na unidade policial acompanhada do advogado, Laerte Moura.

Recentemente os três filhos de V. M. da S. C. sendo um jovem de 20 anos de idade e mais dois adolescentes de 14 e 17 anos denunciaram o padrasto por abuso sexual.

F.J. S. marido de V. M. da S. C. foi denunciado pelo enteado, um jovem de 20 anos, acusado por abuso sexual. Na delegacia, no dia do depoimento, o jovem relatou que os atos de abuso começaram a ser praticados quando ele tinha 07 anos de idade na própria escola que estudava onde o acusado trabalhava. Posteriormente, de acordo com o depoimento, os abusos passaram acontecer na residência da família com ele e os irmãos.

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O fato é que a mãe, além da dor que está sofrendo por conta dos filhos, está sendo alvo de calúnias e difamações, apontada pela sociedade como conivente da situação.

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V. M. da S. C. procurou o portal Cidades na Net para esclarecer a cerca de comentários que circulam no município. Ela relatou que em momento algum teve conhecimento dos abusos que os filhos estavam sofrendo pelo marido.

A mãe disse que só teve conhecimento dos fatos quando o jovem contou para ela, depois ele fez a denúncia e ela procurou saber dos dois menores de idade de 14 e 17 anos.

Com exclusividade, V.M. da S. C. declarou que o que está sendo divulgado pela sociedade é uma mentira.

“Eu nunca fui conivente porque nunca soube. Não tem como ser conivente sem saber. A população toda está me difamando e incriminando. É muito complicado a situação dentro da minha cidade. Isso é tudo mentira. Eu nunca soube de nada. Essa história não passa de boatos. Quero justiça pelo que meus filhos tiveram que passar e também pelo que estou passando”, desabafa.

Indagada se ela tinha alguma suspeita ela relatou que “não tinha suspeita e não sabia de nada. Essa história ai não procede”.

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A mãe aproveitou para esclarecer que os abusos nunca cessaram no jovem de 20 anos para depois iniciar nos demais.

“Os abusos não passaram de um para o outro. Os abusos aconteceram ao mesmo tempo. Eu nunca soube de nada e nunca desconfiei de nada”, disse.

A mãe revelou que o marido até então era aparentemente acima de qualquer suspeita. “Por mais que vivesse do lado dele, não tinha como suspeitar”, acrescentou.

V. M. da S. C. passou nove anos casada com F.J.S. que está sendo acusado de abuso sexual.

Diante das calúnias e difamações que está sofrendo, a mãe dos jovens declarou muito emocionada que já ouviu palavras difíceis de ouvir.

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“Está muito difícil e muito complicado, não só a sociedade em si, o julgamento, mas complicado até para ficar em casa para ver, pra tudo, porque cada canto lembra ele”.

A família – mãe e os três filhos – estão sendo acompanhados por dois psicólogos, durante dois dias na semana e também por um assistente social.

O acusado – F.J.S. – continua morando na cidade de Francisco Santos.

O advogado da família, Laerte Moura, que acompanha as vítimas – mãe e os três filhos – reforçou que tem informações divulgadas pela sociedade que são inverídicas.

“Acompanhei a mãe das vítimas e fomos até a delegacia para poder elucidar o caso e garantir que o inquérito transcorra de maneira lúcida”, disse.

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O advogado frisa que a mãe foi até a delegacia na condição de testemunha para prestar esclarecimentos acerca do que tomou conhecimento.

Advogado Laerte Moura

“Ela foi como testemunha. Ela não é indiciada, ao contrário do que tem sido veiculado por aí. Ela foi prestar o esclarecimento acerca do que ela tomou conhecimento. Para ela foi um espanto, tanto quanto para a sociedade. Ela é uma vítima, tanto quanto as crianças, que vem sendo alvo de calúnias, difamações durante todo o período por parte da população da cidade onde ela mora. Ela quer justiça sobre tudo isso que aconteceu”, enfatizou.

Segundo o advogado Laerte Moura o depoimento na delegacia nesta quarta-feira (13), durou mais de duas horas. “Estamos confiante que a justiça seja feita”, concluiu o advogado.   

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