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Famílias relatam demora na transferência de pacientes graves no PI

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Familiares de duas pessoas mortas em menos de uma semana denunciaram a demora na transferência dos pacientes. Francisco Alves, pai do estudante universitário Emanoel de Oliveira, de 25 anos, que morreu no domingo (24), afirmou ao G1nesta terça-feira (26) que o filho poderia ter sido salvo caso o avião do Samu aéreo estivesse disponível para atender seu filho.

“Eu fico indignado por causa da falta dessa UTI móvel aqui e do Samu aéreo. Que eu saiba ele deveria estar rodando e a postos para quando fosse solicitado, porque ninguém sabe quando vai precisar, quando vai ficar doente”, desabafou Francisco Alves.

O pai da vítima destacou ainda que além do seu filho outra pessoa faleceu no mesmo dia esperando ser transferida da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de São Raimundo Nonato, Sul do Piauí, para um hospital.

“Nós pagamos nossos impostos para receber saúde e perdi o meu filho por conta da falta de um avião para transportá-lo. A gente fica mais indignado porque foram duas vidas que se perderam”, relatou Francisco Alves.

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) não se manifestou oficialmente.

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Família precisou contratar ambulância

A família de Staylon Karrel Sampaio de Brito, de 29 anos, precisou contratar uma ambulância para transferi-lo do Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, Norte do Piauí, para Teresina.

Procurada pelo G1, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) afirmou que as ambulâncias do Samu não tinham disponibilidade para viajar e a ambulância do Hospital estava em Teresina.

Staylon Karrel Sampaio de Brito morreu enquanto era transferido para Teresina (Foto: Reprodução / Facebook)

Staylon Karrel Sampaio de Brito morreu enquanto era transferido para Teresina (Foto: Reprodução / Facebook)

De acordo com a Sesapi, o jovem estava em estado gravíssimo e instável e morreu após uma parada cardiorrespiratória. Segundo familiares de Staylon Karrel não havia oxigênio suficiente na ambulância.

A Sesapi informou por nota para o transporte do paciente foram disponibilizadas duas balas de oxigênio. Sendo um dos suplementos de oxigênio utilizado logo na saída de Piripiri, quando o paciente teve uma parada cardiorrespiratória e outro no município de Capitão de Campos.

Ainda segundo a nota, o hospital enviou novas balas de oxigênio. No entanto, pelo quadro clínico, o paciente não resistiu e faleceu durante a viagem. O corpo foi levado de volta para Piracuruca, onde familiares e amigos realizaram o velório.

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Fonte: G1

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