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Impeachment de Salles ou Fora Bolsonaro?

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Na última quinta-feira (22), dois senadores do partido Rede Sustentabilidade entraram com um pedido de impeachment do ministro golpista do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Fabiano Contarato (Rede-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmam que Ricardo Salles cometeu “crime de responsabilidade” e que, portanto, deveria ter seu cargo de ministro suspenso.

A Rede não foi o único partido a tentar responsabilizar Salles pelas queimadas recentes na região amazônica. No mesmo dia em que os senadores solicitaram o impeachment do ministro golpista, os deputados federais do PSOL apresentaram um requerimento para que Ricardo Salles prestasse esclarecimentos sobre o grande incêndio que se alastra na maior floresta tropical do mundo.

O incêndio na Amazônia tornou a crise do governo Bolsonaro ainda mais dramática. Além de aumentar a revolta da população contra a direita, as queimadas fizeram com que Bolsonaro se desmoralizasse ainda mais diante da burguesia mundial, que pretende utilizar o acontecimento para ingerir sobre o território brasileiro. O papel de qualquer organização democrática deveria ser o de exigir o fim do governo Bolsonaro, e não a substituição de seu ministro.

Bolsonaro é responsável direto pela destruição da região amazônica. A política de permissão total às queimadas é um claro aceno à base de extrema-direita que sustenta o governo: grileiros, fazendeiros e latifundiários. Salles, enquanto ministro, apenas garantiu que as promessas de Bolsonaro à sua base fossem cumpridas.

Derrubar o ministro do Meio Ambiente seria o mesmo que dizer que esperar que o governo Bolsonaro mudasse sua política, escolhendo um ministro que tenha uma política contrária a seus próprios interesses. Trata-se, obviamente, de um absurdo.

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O caminho para derrotar a política que está destruindo a Amazônia é a política de enfrentamento a Ricardo Salles, a Bolsonaro, aos latifundiários, aos grileiros e a toda a burguesia imunda que está disposta a dizimar os trabalhadores da cidade e do campo para sustentar os bancos. Esse enfrentamento, por sua vez, deve ter como orientação a luta contra pela derrubada imediata do governo Bolsonaro e a convocação de eleições gerais já com Lula candidato – isto é, com a maior liderança popular da luta contra o golpe.

Fonte: Diário Causa Operária

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