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Jovem feita refém por estudante dentro da Uespi relata pânico

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O universitário Gleisson Rodrigues dos Santos, de 22 anos, suspeito de tentar matar uma jovem dentro de uma sala de aula no campus da Universidade Estadual do Piauí, em Parnaíba, poderá ser expulso da instituição. Gleisson manteve a vítima como refém lhe ameaçando com uma faca e provocando diversos cortes.

Em nota, a UESPI afirmou que não foi registrado nenhum tipo de invasão no campus já que os dois estudam na instituição, mas que vai abrir um processo disciplinar contra o agressor.

Confira a nota na íntegra: 

A Universidade Estadual do Piauí, através da Direção do Campus de Parnaíba, esclarece que não houve invasão no campus nesta última sexta-feira, 04 de maio de 2019.

Na data citada, ocorreu um episódio envolvendo dois estudantes. Na ocasião, um dos estudantes envolvidos tentou manter a colega de classe como refém, ameaçando-a com uma faca. Alertado por gritos da estudante, o vigilante da universidade interviu. A Polícia Militar foi acionada, e chegou ao local rapidamente, assumindo o controle da situação. O aluno foi detido pela PM, enquanto que a jovem estudante foi levada prontamente para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, onde foi atendida e passa bem, apesar de bastante abalada. Ainda ontem, a vítima se dirigiu para a Central de Flagrantes de Parnaíba para prestar queixa contra o agressor.

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A Direção do Campus de Parnaíba informa ainda que, diante do ocorrido, a Universidade irá abrir processo disciplinar contra o agressor, que poderá culminar com sua expulsão, conforme determina o Regimento Geral da UESPI.

A jovem T.A.C.S., de 19 anos foi levada para atendimento médico no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Em entrevista ao blog Extra Parnaíba, ela detalhou o que aconteceu. Gleisson tentava há algum tempo ter um namoro com a jovem. As conversas entre os dois sempre aconteciam na universidade e segundo a vítima, ele teria demonstrado nos últimos meses, bastante ciúmes, principalmente de colegas de sala.

No dia do crime ele a chamou para conversar e ao passar por uma das salas e após ter percebido que o espaço estava vazio, a empurrou, fechou a porta e desferiu um soco no rosto da vítima. Ele tirou duas facas da mochila, uma do tipo serrinha de cozinha e uma outra maior. “Eu perguntei o que estava acontecendo e ele me disse que aquilo já era para ter acontecido na última quinta-feira, mas eu não tinha ido a aula”.

A partir de então, o acusado seguiu com a tortura. A vítima gritou por socorro, foi ouvida por pessoas que estavam próximas a sala. A segurança do campus foi acionada. Mas enquanto isso, ele tentava “retalhar” a estudante com uma das facas. A golpeou várias vezes. “A minha sorte é que a faca não estava tão amolada. E enquanto eu tentava impedir, os meus dedos também ficaram machucados pela lâmina”, disse ela bastante abalada.

A segurança do campus tentou convencê-lo a sair do local, mas o agressor disse que só sairia mediante presença da Polícia Militar e se alguém tentasse entrar, ele a mataria. O celular da estudante foi completamente destruído por Gleisson para impedi-la de tentar contato com a família.

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Em um determinado momento, Gleisson retirou um frasco da mochila com um líquido transparente e segundo a vítima, ele disse que atearia fogo em seu corpo. “Pensei que ia morrer”, disse a menina com voz embargada.

A polícia ao chegar na instituição, negociou com o agressor, que pediu alguns minutos com a vítima. Nesse momento, segundo ela, ele a fez fumar, tirou a sua blusa e tocou suas partes íntimas. “Ele disse que só não me estupraria porque não estava no clima”.

A vítima relatou ainda que durante toda a ação, Gleisson demonstrou frieza. “Ele não se importou comigo, nem com a minha família. Eu quero que ele pague por tudo o que ele fez. Eu estou machucada em todos os sentidos. Não foi só agressão física”.

 

 

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Fonte: Meio Norte


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