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“Ladrão que rouba ladrão”: presos pela PF-PI sofreram roubo de R$ 360 mil

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“Operação Conexão Delta das Américas”, deflagrada na última quinta-feira (06/07) pela Polícia Federal (PF), dentro dos 13 mandados de prisão, culminou na prisão de dois policiais militares (PM-PI) e dois servidores públicos. Além disso, comerciantes vítimas de um assalto de R$ 360 mil também foram alvos das investigações contra o contrabando de cigarros no Piauí, Ceará e Maranhão. As informações foram divulgadas em entrevista coletiva da corporação, em Parnaíba.

Informações do Portal Costa Norte explicam a situação dos comerciantes presos. De acordo com a PF, eles foram assaltados em outubro de 2017, ocasião em que bandidos disfarçados de agentes federais entraram na residência das então vítimas e agora suspeitos, subtraindo a quantia de R$ 360 mil. Para a infelicidade dos investigados, quem bateu na porta, desta vez, foram policiais da PF de verdade, cumprindo os mandados de prisão.

Operação em Parnaíba desarticulou duas organizações criminosas especializadas no comércio ilegal de cigarros falsificados, contrabandeados ou irregularmente importados (Foto: Montagem OitoMeia)

A operação desarticulou duas organizações criminosas especializadas no comércio ilegal de cigarros falsificados, contrabandeados ou irregularmente importados. Os policiais militares trabalhavam em postos fiscais localizados nas divisas com o Ceará e o Maranhão. A PM do Piauí confirmou ao OitoMeia que os cabos presos são piauienses e que, assim que receber a documentação da PF, um procedimento administrativo será aberto contra os dois. Eles estão sob a custódia do presídio militar, em Teresina.

A OPERAÇÃO

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O grupo era sediado em Parnaíba, mas possuía ramificações no Ceará e Maranhão. Ao todo foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. A ação da PF aconteceu simultaneamente nas cidades de Parnaíba (PI), Cocal da Estação (PI), Sobral (CE) e Meruoca (CE). Foram apreendidos milhares de pacotes de cigarros, além de duas armas de fogo e uma grande quantia de dinheiro em espécie.

Cerca de 160 policiais participaram da operação, além de representantes da Receita Federal e outros órgãos. Ainda com informações do Portal Costa Norte, a delegada Milena Caland, coordenadora das investigações, explicou que os acusados lavavam o dinheiro do contrabando utilizando comércios e também através da compra de imóveis e automóveis. Os bens foram bloqueados por decisão judicial.

CRIMES

Segundo a polícia, os crimes envolvidos são organização criminosa, contrabando, facilitação ao contrabando, sonegação de tributos, corrupção ativa e passiva, prevaricação, comercialização de produtos sabidamente adulterados nocivos à saúde e lavagem de dinheiro.

O inquérito policial foi instaurado em novembro de 2016 e a investigação descobriu que duas organizações criminosas estruturadas e articuladas promoviam a distribuição e comercialização de cigarros falsificados, contrabandeados ou importados de forma clandestina.

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Fonte: Oito Meia

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