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Laudo descarta 44 casos de Febre do Nilo no Piauí; cinco estão sob suspeita

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Um boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado, mostra que dos 58 casos suspeitos notificados de Febre do Nilo no primeiro semestre de 2019, apenas cinco permanecem com exames laboratoriais sob análise. Outros 44 casos foram descartados.

Segundo a Sesapi, do total, três foram considerados indeterminados por reatividade limítrofe nos testes laboratoriais, ou seja, não permite descartar ou confirmar o caso. Outros seis foram indeterminados por reação cruzada entre flavivírus, que pode ser vírus Zika, dengue e/ou encefalite de Saint Louis.

O boletim informa que desde a confirmação do terceiro caso de doença no Piauí em julho deste ano, o número de casos com investigação laboratorial em andamento no estado do Piauí caiu de 42 para 12. “Nenhum outro caso foi confirmado”, informa a secretaria.

A Sesapi informou que ainda investiga a relação de causalidade entre a doença e o óbito ocorrido em 2017, correspondente a uma paciente idosa residente em Piripiri, que sofreu quadro agudo e fulminante de encefalite.

Fonte: Sesapi

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“Desde a confirmação do primeiro caso de doença neuroinvasiva pelo vírus da febre do Nilo Ocidental, em 2014, a SESAPI recomendou a investigação laboratorial de todos os casos agudos de encefalite, mielite, encefalomielite, meningite asséptica e polirradiculoneurite sem causa conhecida que ocorressem no estado”, informa o boletim.

Já foram confirmados casos da doença em Aroeiras do Itaim (um caso), Picos (um caso) e Piripiri (um caso). “A ampla investigação procedida no estado colaborou com as modificações no protocolo para diagnóstico laboratorial da doença no laboratório de referência nacional – Instituto Evandro Chagas. Estas modificações favoreceram uma maior agilidade na conclusão laboratorial das investigações”, diz a Sesapi.

Cidadeverde.com tentou contato com o superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria Estadual da Saúde, Herlon Guimarães, mas não obteve retorno.

Doença
A FNO é uma arbovirose causada pelo Vírus do Nilo Ocidental (VNO), cuja transmissão aos seres humanos ocorre principalmente através da picada de mosquitos do gênero Culex (muriçoca, pernilongo comum). O mosquito Aedes albopictus também é considerado um vetor potencial.

Transmissão
A transmissão da doença é feita através de mosquitos tipo culex, que um vez infectados com o vírus acabam picando e contaminando animais como equinos, aves e seres humanos. Os animais são hospedeiros da doença contaminando assim outros mosquitos. O superintendente ressalta que o homem é hospedeiro terminal.

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Sintomas 
Os principais sintomas são a febre alta, dores de cabeça. Doença de notificação compulsória imediata (em até 24h) em todo o território nacional, desde 2006, a Febre do Nilo afeta o sistema neorólogico e manifesta-se na forma de encefalite, paralisia flácida aguda ou meningite asséptica, podendo levar à morte em 10% dos casos ou deixar sequelas neurológicas em significativa proporção dos sobreviventes.

Fonte: Hérlon Moraes\cidadeverde.com

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