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Mais de 2 mil trabalhadores de bares ficam sem auxílio no Piauí

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Cerca de 850 a 2,5 mil trabalhadores de bares e restaurantes ficaram de fora do auxílio do governo do Estado, segundo aponta o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviço em Geral de Hospedagem, Gastronomia, Alimentos do Piauí (Sintshogastro). O presidente do sindicato, Franklin Batista, indica que o auxílio só atende os trabalhadores que foram demitidos.

A categoria enviará um ofício ao Poder Executivo solicitando a inclusão do grupo até esta segunda-feira (12) . “Estamos editando um pedido junto ao Governo do Estado para ver se ele consegue contemplar tanto a categoria de trabalhadores que que são freelance, os trabalhadores que foram demitidos desde o começo de março até julho que não foram contemplados”, detalha Franklin Batista.

Na manhã de sexta-feira (9), o Sintshogastro esteve em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PI) para tratar de várias empresas que afastaram seus trabalhadores sem a previsão de pagamento de salários.

“Infelizmente ficamos num embate, pegamos a luta do trabalhador, levamos para o TRT e vai para uma mesa de conciliação onde conseguimos garantir o pagamento de 90% dos trabalhadores, mas algumas empresas terminam conseguindo a assinatura do contracheque do trabalhador como se tivesse recebido”, comentou o presidente do Sintshogastro.

Desde o início da pandemia, o setor vem sofrendo demissões em massa. Conforme Franklin Batista, de março do ano passado até agora, cerca de 850 a 2,5 mil trabalhadores perderam o emprego ou estão trabalhando de forma autônoma.

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Arrecadação de Alimentos

Para ajudar com a crise enfrentada pelos trabalhadores do setor, o sindicato promove uma campanha para doação de cestas básicas. Para doação, basta entrar em contato com o presidente do Sintshogastro, Franklin Batista, através do contato 86 99472-4969, ou pelas redes sociais no  Instagram/Facebbok: @sintshogastro.

O secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, anunciou que restaurantes terão auxílio de R$1.000 para funcionários do setor. A medida leva em consideração o lockdown estabelecido pelo governo, que proíbe o serviço não essencial de quinta a domingo, além dos grandes impactos que o setor alimentício vem sofrendo com relação à pandemia do novo coronavírus.

Em Teresina, o setor de restaurantes é um dos mais afetados pelas restrições ao comércio.

 

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Fonte: Meio Norte

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