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Morre Sylvio Caruso, ex-baixista do Watt 69

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Sylvio Caruso foi baixista e fundador da banda Watt 69, onde tocou até 2013, com uma intensa atividade musical. Na época das domingueiras dividiu o palco com artistas mundialmente consagrados como B.J. Thomas, Johnny Rivers, Four Tops  entre outros.  Fez shows em estádios,  tanto no Brasil, como  em vários países  da  América  Latina. A banda fez parte do movimento cultural “Hits Again” da noite paulistana em que os artistas cantavam em inglês.

Desde 2015 integrava a banda “The WhiteRoom – Eric Clapton Experience”. Durante a quarentena da pandemia do corona vírus, o grupo postou o último vídeo com Sylvio.

Segundo o baterista Gel Fernandes (Rádio Taxi) e amigo de Sylvio Caruso desde a época do Watt 69, ele estava internado no hospital Sancta Maggiore com problema grave no intestino. Em decorrência de uma cirurgia, teve uma parada cardíaca e faleceu ontem, 17 de julho.

Sobre o Watt 69

WATT 69 nasceu no Jardim Europa, bairro da cidade de São Paulo, no final de 1965, por vontade de Mario Cerveira Filho. Marinho tocava bateria e convidou Sylvio Caruso para tocar baixo. Em pouco tempo, eles convidaram Márcio (Márcio Correa da Silva), como vocalista, que também fazia guitarra base, Clodinho, como guitarra solo e Paulinho (Paulo Sartorelli) nos vocais. Surgia o Watt ‘s 69 e mais tarde, apenas, WATT 69. Clodinho sairia, dando lugar a Carlos Alberto da Silva (Carlão) na guitarra solo, entrando também o tecladista Alfredo Ignácio.

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O grupo apresentou-se por uma boa temporada no Saloon, famosa casa noturna, situada na Rua Augusta, em São Paulo. Mas o WATT 69 queria mesmo era tocar nas domingueiras dos grandes clubes. E a banda foi mudando: sairiam Márcio e Ignácio e entraram: Zeca (Colt 45) no baixo, com Sylvio indo para a guitarra base, Lotcy (Lazlo Boglar Júnior), nos teclados e Bob (Roberto Rosa) nos vocais.

A formação seguinte do WATT 69 porém, é a que ficou mais  conhecida nas domingueiras do Círculo Militar: Sylvio no baixo, Marinho na bateria, Lotcy nos teclados, Bidu (Jorge Adamo) nos vocais e Marcos “Vermelho” Ficarelli na guitarra solo, tendo gravado na época o seu primeiro disco.

Depois de algum tempo, Vermelho saiu e foi substituído por Luiz Carlos Maluly.  Marinho não media esforços para ver o WATT 69 progredir. Assim, na formação seguinte, enquanto Sylvio ia para a guitarra base, Marinho trocava a bateria pelos teclados, com a saída de Lotcy. Entraram Gel Fernandes na bateria e Rafael “Moreno” no baixo.

Mas o WATT 69 iria mudar ainda mais: Sylvio voltaria para o baixo, entrando Mariano (Mariano Silva Gordinho) na guitarra solo, saindo Bidu, substituído por Flávio “Pinta” Serrano Nunes nos vocais. Gel deu seu lugar na bateria para Juba/Joelho de Porco/Blitz (Roberto Garrido Gurgel).

A última modificação na era das domingueiras foi a entrada de Gabriel (Gabriel Tomaselli) nos vocais no lugar de Flávio. Com essa formação:  Gabriel (vocais), Sylvio (baixo), Marinho (teclados), Mariano (guitarra) e Juba (bateria), alguns integrantes do Watt 69 começaram a compor, fazendo sucessos como: “Suzy”, “Love Can You Love”, “She´s my woman” e outros mais.

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Com a saída temporária de Marinho, o WATT 69 continuou se apresentando. Quando a banda estava prestes a se extinguir, Marinho resolveu voltar a tocar, convidando: Rubens Monti (baixo), Roberto Steinmeyer (teclados), José Elias Almeida Ruivo (percussão), Mario Pugliese (solo), depois substituído por Amauri Echeverria, Norberto Zamboni (Norba) e por último Marcos Ficarelli (Vermelho).   Após a apresentação no Rock´n´Roll Celebration, no Esporte Clube Pinheiros, em 11/11/2000, o WATT 69 resolveu se reunir novamente, com uma de suas antigas formações, ficando então: Marinho (bateria), Sylvio Caruso (baixo), Elihu Aversari (teclados) posteriormente substituido por Marinho Murano, e depois por Eder Avelino de Souza Filho, Waldir Matheus Cirillo (percussão), Mariano Silva Gordinho (guitarra solo e violão), Gabriel Tomaselli (vocais) depois substituído por Fábio Gaia, finalizando com Tuca (Carlos Eduardo Aun) na guitarra solo e violão, convidando Marília Meirelles Silva Gordinho e Andréa Massad, depois substituída por Nina (Ana Carolina de Oliveira Feijó) para backing vocals, e após por Ana Flora Guimarães Murano (Floh Murano), Bianca Vasquez e Eliana Bañeza, Rony de Vita Campos, Margareth Marques (Gueth), Bia Silveira, Gabriela Solina e Regina Migliore.

No ano de 2015 o WATT 69 completou 50 anos, e mantém sua proposta de sempre tocar em suas apresentações um repertório com melhor da música dos anos 60 e 70, criando um ambiente super animado e dançante, continua se  apresentando nos melhores clubes e casas de show, em todo Brasil, como também no exterior.

Sobre o “The WhiteRoom – Eric Clapton Experience”

Em homenagem a lenda viva da guitarra, Eric Clapton, foi idealizado em 2015 por Mariano Gordinho, o projeto “The WhiteRoom – Eric Clapton Experience” para reverenciar sua música e sua trajetória, como  músico  e  artista.  ​

Com início em profunda pesquisa em sua carreira e discografia,  foram realizados vários laboratórios e ensaios para selecionar o repertório, o roteiro e o caminho para interpretar suas obras.

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A partir de memoráveis performances de Clapton, em shows como 24 Nights, “One More Car”, “One More Rider” e “Live At The Hide Park”, o Tributo reproduz de maneira contagiante a experiência de assistir ao vivo seus principais sucessos como “Sunshine of  Your Love”, “Layla”, “Lay Down Sally”, “I Shot the Sheriff”,  “Wonderful Tonight”, “Bad Love” e “Cocaine”.

Fonte: RockBrasileiro. Net

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