No Piauí, incêndio destrói alojamento de agentes socioeducativos no CEIP e MP faz vistoria

Um incêndio atingiu um alojamento de funcionários do Centro Educacional de Internação Provisória (CEIP), localizado em Teresina, no último fim de semana. O fogo, que destruiu o local, teria começado com a explosão de um ar condicionado, mas não havia ninguém no quarto no momento do fato. Para apurar as responsabilidades, o Ministério Público fez uma vistoria e aguarda a perícia.

O CEIP fica localizado no grande Dirceu, Zona Sudeste de Teresina, tem capacidade para abrigar até 48 crianças e adolescentes infratores do sexo masculino, até que eles passem por uma avaliação para a cumprir medidas socioeducativas.

De acordo com a promotora Francisca Lourenço, a inspeção foi realizada na terça-feira (12) depois que soube do que ocorreu no centro.

“Por volta de uma hora da manhã, recebi a informação de que, no fim de semana, um alojamento que abrigava os agentes foi tomado por um incêndio, o qual resultou na total destruição do local”, afirmou a promotora. Ela ressaltou que, em última vistoria realizada pelo MPPI, já havia a presença de irregularidades nesse alojamento.

A titular da 46ª Promotoria relatou que o fogo foi controlado pelos funcionários, com o auxílio de extintores do local. O MPPI apura se houve negligência com a não aplicação das verbas destinadas à unidade.

A informação do que aconteceu foi repassada pelo coordenador do CEIP, Jean Damasceno, afirmou que um ar condicionado explodiu. Na inspeção, foi analisada a situação do alojamento e foi verificada total destruição.

Durante a reunião, a equipe de arquitetura do MPPI fez questionamentos sobre o acontecido e o coordenador destacou que o alojamento está isolado e foi enviado um engenheiro responsável para avaliar a infraestrutura.

“Como a vistoria foi organizada de forma extraordinária, o Ministério Público do Piauí irá aguardar avaliação total da perícia, a fim de deliberar ações aos responsáveis do Centro”, afirmou o MP.

O sindicato dos funcionários da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SindSasc) informou ao g1 que não foi acionado pelos agentes e não estavam sabendo do fato.

Fonte: G1 Piauí