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PF prende bando que desviou R$ 10 milhões do INSS de Valença do Piauí

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O delegado federal Alexandre Uchoa, que é chefe da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, disse em coletiva à imprensa que a quadrilha era formada por um advogado, um servidor do INSS de Valença, um agente financeiro e nove agenciadores. A coletiva foi acompanhada pelo delegado Lucimar Sobral Neto, que é chefe da Delegacia Especializada em Crimes Previdenciários e Marcelo Ávila, representante do Ministério da Previdência que veio de Brasília ao Piauí acompanhar a operação.

A Polícia Federal cumpriu os 12 mandados de prisão. O advogado e dois agenciadores foram presos em Teresina e o nove restante na região de Valença. Eles são suspeitos de causar um prejuízo de mais de R$ 10 milhões originados pela agência do INSS em Valença do Piauí.

“Esses agenciadores chegavam a vizinhos, amigos e até mesmo por meio de panfletagem para conseguir dados pessoais como nome completo, CPF e RG. Essas informações eram repassadas para o advogado e em seguida para o servidor do INSS que inseria os dados falsos no sistema como se aquela pessoa fosse um trabalhador rural”, explica o delegado Alexandre Uchoa.

O benefício era concedido a trabalhadores rurais. De acordo com a PF, as pessoas que repassavam os dados eram beneficiadas com um salário mínimo, já os integrantes da quadrilha eram pagos por meio do empréstimo consignado que variavam entre R$ 5 a 7 mil.

O advogado é suspeito de ser o mentor da quadrilha que era investigada desde 2012. Os suspeitos deverão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e inserção de dados falsos e sistema de informação.

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As mais de 500 pessoas beneficiadas com o salário mínimo já foram identificadas, serão ouvidas durante a semana e terão que ressarcir os valores recebidos.

Atualizada às 9h45
Entre os presos da operação Sambito, deflagrada hoje pela Polícia Federal, está um advogado, que não teve a identidade revelada. Ele foi preso nas primeiras horas de hoje em sua casa na zona Leste de Teresina. Contra o advogado há um mandado de prisão temporária de cinco dias e outro de busca e apreensão. O caso está sendo acompanhado pela Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí (OAB-PI).

“Nós acompanhamos a busca e apreensão na casa do advogado e o cumprimento da diligência pela PF. Não existe ainda um posicionamento da Ordem porque não sabemos o teor da apuração do inquérito e nem o motivo da acusação. Nós o acompanhamos porque é um direito do advogado ser assistido pela OAB. O processo corre em segredo de justiça”, disse Roberta Oliveira, presidente da comissão de prerrogativas da OAB.

O advogado atuava em casa e tinha um escritório em Valença que tinha fechado há seis meses. Ele foi trazido para a sede da PF e permanece preso.

Matéria original

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira(14), a operação Sambito que visa desarticular uma quadrilha especializada em fraudes previdenciárias na microrregião de Valença  do Piauí (a 210 km de Teresina), localizada no Vale do Sambito. Estão sendo cumpridos 24 mandados e o prejuízo já chega a mais de R$ 10 milhões. Entre os presos está um advogado que foi pego em Teresina.

A operação ocorre em parceria com o Instituto Nacional de Seguridade Social-INSS e com o Ministério da Previdência Social, através da Força Tarefa Previdenciária.

São 12 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Valença do Piauí, Novo Oriente do Piauí, Várzea Grande e Santa Cruz dos Milagres, todos expedidos pelo juiz da Vara Federal em Picos.

De acordo com a PF, o bando arregimentava pessoas interessadas em conseguir benefício rural fraudulento e depois realizavam empréstimos consignados. Os valores desses empréstimos serviriam para pagamento de membros da quadrilha.

“No decorrer das investigações, foram identificados mais de 500 benefícios de aposentadoria rural com indícios de fraude, os quais podem ter causado um prejuízo ao INSS superior a R$ 10 milhões. A suspensão destes 500 benefícios já está sendo realizada pelo INSS e evitará um prejuízo futuro aos cofres dessa autarquia na ordem de R$ 70 milhões”, afirma a nota da PF.

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Em apenas 53 benefícios já suspensos pelo INSS constatou-se um prejuízo efetivo na ordem de R$ 1 milhão, além de um prejuízo causado aos bancos privados superior a R$ 400 mil decorrentes de empréstimos consignados.

A operação conta com 70 policiais federais lotados nas Superintendências da Polícia Federal no Piauí, Ceará e Maranhão.

Após os procedimentos de praxe no âmbito desta Polícia Federal, os presos serão encaminhados à Casa de Custódia de Teresina, onde ficarão à disposição da Justiça.

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Fonte: Cidade Verde

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