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Piauiense é presa acusada de participar de atos antidemocráticos; 2º envolvido
Edigleuma Maria da Rocha, 46 anos, é a segunda piauiense confirmada entre as pessoas que foram presas no Distrito Federal por participação nos atos antidemocráticos e golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro. No momento, 140 permanecem presos, dos mais de 1 mil detidos. Não foi informado se ela permanece presa.
Sem profissão informada, a mulher compartilhava posts ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e contra o presidente Lula (PT) nas redes sociais. Entre os posts, informação falsa sobre a credibilidade das urnas eletrônicas e da condução das eleições de 2022.
Desde que as urnas começaram a ser usadas, não há qualquer registro de fraude eleitoral. Bolsonaro, que já admitiu não ter provas, ataca o sistema eleitoral e questiona a lisura do processo.
Conforme a Polícia Civil, criminosos que invadiram e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal podem responder por crimes como golpe de estado, dano a bens públicos e associação criminosa.
Ao g1, o Secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, afirmou que instaurou processos disciplinares contra policiais militares, civis e delegados e piauienses para apurar possível participação nos ataques.
“Se sou um servidor e faço um juramento, quando assumo uma função pública, de defender o ordenamento jurídico, de cumprir a Constituição Federal e do Estado, e estímulo à violência, atos antidemocráticos, eu estaria descumprindo minha função. Se houver a responsabilização deles, podem ser demitidos”, afirmou.
Fonte: G1 Piauí