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Polícia indicia filho de ex-deputado suspeito de aplicar R$ 8 mil em golpes contra restaurante

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A Polícia Civil indiciou Lauro Alberto Cavalcante Monteiro, filho de ex-deputado estadual Fernando Monteiro, por estelionato. O inquérito foi concluído nessa terça (13). As investigações apontaram que ele realizou mais de 100 compras em um restaurante e, depois, cancelou as transações no cartão, causando prejuízo de R$ 8 mil. O g1 não conseguiu contato com a defesa do indiciado.

Ele foi preso com outros tês suspeitos do crime em Teresina e está solto desde 2 de junho, após decisão do desembargador Sebastião Ribeiro Martins, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que concedeu habeas corpus. Os outros três continuam presos.

Os suspeitos foram presos após três meses de investigação, que começou quando uma empresária vítima denunciou o caso. A polícia então identificou que o objetivo do grupo não era apenas consumir os produtos, mas também vender e presentear terceiros.

Segundo a polícia, além dos investigados neste caso, também foi identificado outro suspeito que cometeu crimes semelhantes contra a mesma vítima, mas não em conjunto com o grupo.

Medidas cautelares

Ficou determinado que Lauro compareça periodicamente em juízo, no prazo e nas condições a serem fixadas pela Justiça, para informar e justificar atividades. Ele está proibido de frequentar bares, casas noturnas, de shows e afins.

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O filho do ex-deputado também ficou proibido de manter contato com os demais suspeitos, além de impedido de comprar ou frequentar o restaurante lesado pelo esquema criminoso.

Outros suspeitos estão presos

As prisões ocorreram na quarta-feira (31) e na quinta (1°) foram realizadas as audiências de custódia, quando os presos são apresentados à Justiça, que avalia as circunstâncias da prisão e o juiz decide por manter a prisão ou liberdade provisória.

No caso do grupo, já havia mandados de prisão contra eles, portanto o magistrado apenas avaliou se tudo havia ocorrido “nos conformes” e encaminhou os presos para o sistema prisional do estado, onde ficarão à disposição da Justiça enquanto respondem pelos crimes.

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