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Por causa de radares, mortes nas rodovias federais caem 23,9% no Piauí

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Por causa de radares e aumento da fiscalização contra alcoolemia pelo Polícia Rodoviária Federal (PRF), as mortes nas rodovias federais registraram uma queda de 23,9% no Piauí, de acordo com informações do Painel Confederação Nacional de Transportes (CNT) de Acidentes Rodoviários no dia 31 de janeiro.

Em 2017 foram registradas 209 mortes nas rodovias federais do Piauí e em 2018 foram registrados 159 mortes. Ainda no mesmo ano, foram registrados 1.537 acidentes nas rodovias federais em 2017 e caíram 11% em relação a 2018.

A Polícia Rodoviária Federal disponibilizou em seu site os dados gerais de acidentes nas rodovias federais brasileiras em 2019. Os números mostram queda de 2,6% nas ocorrências em relação ao ano anterior, sendo 67.427 registros em 2019. Os acidentes com vítimas (mortos e feridos), por sua vez, tiveram elevação de 3,3%, subindo de 53.963, em 2018, para 55.756. Foram 2.526 feridos a mais em 2019.

Em 2019, o número de mortes cresceu 1,2%, passando para 5.332 (63 óbitos a mais que em 2018). Foi o primeiro aumento em sete anos. De 2012 a 2018, as mortes nas rodovias federais tiveram queda de 64,3%, com sucessivas reduções a cada ano.

Esses e outros dados estão sendo atualizados no Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes Rodoviários , ferramenta desenvolvida pela Confederação que reúne estatísticas da PRF sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras, desde 2007.

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De acordo com os dados da PRF, as principais causas de acidentes rodoviários em 2019 foram: falta de atenção (37,1%), desobediência às normas de trânsito (12,0%), velocidade incompatível com a permitida (8,9%) e consumo de álcool (8,0%).

Em números absolutos, a BR-116 e a BR-101 são as rodovias que concentraram o maior número de mortes no ano passado (670 e 656, respectivamente). Vale ressaltar que essas vias também são as maiores em extensão no Brasil.

O presidente da CNT, Vander Costa, comenta que as estatísticas mostram que os acidentes registrados nas rodovias brasileiras continuam em patamar preocupante. “O país precisa encarar a segurança no trânsito como uma pauta constante e prioritária. Esse tema é de extrema relevância para o setor de transporte, uma vez que nossos transportadores estão diariamente expostos aos riscos”, afirma o presidente da CNT.

Segundo ele, a Confederação e o SEST SENAT estão comprometidos com essa questão. “A CNT disponibiliza para consulta a análise sobre os acidentes no Brasil e identifica os locais mais críticos. Os transportadores e o SEST SENAT também têm investido, cada vez mais, em treinamento e capacitação de motoristas, aumentando, assim, a segurança no trânsito”, afirmou.

Fonte: Cidade Verde

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