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Professores da UESPI pedem reajuste e paralisam por 24 horas nesta segunda

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Os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vão paralisar as atividades nesta segunda-feira (23/04). A categoria reivindica um reajuste de 33,45%, referente às perdas salariais dos últimos 5 anos e 6,81% de ganho real.

A Associação de Docentes da Universidade Estadual do Piauí (ADCESP) denuncia que os professores sofrem com a falta de reposição das perdas salariais nos últimos 5 anos. Além disso, criticam o não recebimento de bonificações por progressão, promoção e dedicação exclusiva, o que leva à desvalorização e ao mal desenvolvimento do setor.

O dia de paralisação foi aprovado em assembleia geral na última quinta-feira (17). Dias antes, membros da Adcesp viajaram por outros campi no interior do Piauí, mobilizando professores e observando as demandas dos docentes nos municípios.

De acordo com a assessoria do sindicato ao OitoMeia, a concentração começa pela manhã no campus Torquato Neto. Em seguida, os professores seguirão juntos pela instituição até a secretária de administração (SEAD-PREV), com o objetivo de conversar com o secretário e cobrar respostas às demandas dos professores.

APELO NA ALEPI

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Luciano Nunes, deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa (Alepi), afirmou que o Governo do Piauí precisa entrar em acordo com a categoria, no sentido de priorizar o diálogo, evitando que os estudantes percam aula.

“É importante que o Governo do Estado, o reitor da UESPI, secretário de Educação, todas as autoridades dessa área no Piauí, tomem providências no sentido de buscar o diálogo, buscar a conversa com essas categorias para que não cheguemos a uma situação de paralisia dessas instituições como a UESPI, que prestam relevantes serviços para o Estado do Piauí. A paralisação poderá prejudicar as aulas de milhares de estudantes, já que a Uespi terá o seu funcionamento normal interrompido”, disse Luciano.

Por outro lado, a estudante Gabriele Rodrigues pondera que a reivindicação é válida, mas é preciso construir um canal mais eficiente de comunicação entre as partes.

“Eles tem todo o direito de exigir melhores salários, considerando os cortes que sofrem e que nós, enquanto alunos, também sofremos em termos de bolsas, investimentos. Nós estudantes também precisamos nos engajar nessa demanda. Mas, é preciso que eles tenham diálogo para negociar. Nós já sofremos com uma péssima estrutura, somos privados de muitos recursos, então também não podemos ficar sem aula, porque só temos isso”, disse ao OitoMeia.

A Assessoria do Governo do Piauí informou a esta reportagem que existe uma contra-proposta e ela está tramitando na Assembleia legislativa do estado.

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Fonte: Oito Meia | (Foto: Montagem/OitoMeia)

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