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Professores de Picos apoiam estado de greve caso Governo do Piauí não reajuste o piso salarial

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Os professores da rede estadual de educação de Picos e região apoiam o “estado de greve” e o não início das aulas caso o governador Wellington Dias (PT) não os chame para negociar o reajuste do piso salarial da categoria, conforme deve acontecer anualmente. Previsto para ter início no dia 19 de fevereiro, ainda é dúvida se o período letivo realmente começará nessa data.

Segundo a presidente do SINTE – Regional de Picos, Gisele Dantas, o “estado de greve” da categoria foi decidido em assembleia realizada em Teresina em 31 de janeiro. E na assembleia desta manha realizada na sede do sindicato em Picos, houve a manifestação maciça a favor da greve, caso não haja negociação.

O SINTE já entregou ao governador Wellington Dias oficio solicitando o aumento do piso salarial em 6.81%, o que elevaria o salário dos docentes que trabalham 40 horas semanais de R$ 2.298,00 para 2455,00, conforme prevê o Plano Nacional de Educação. “O Governo está sendo muito intransigente e não teremos outro posicionamento que é a greve”, declarou.

A decisão se a greve será decretada acontecerá no dia 19 de fevereiro em Teresina. Os professores da região de Picos provavelmente acompanharão a orientação sindical no estado.

Gisele Dantas destaca que todos os anos tem havido esse desgaste, uma vez que Wellington Dias (PT) não tem reajustado os salários dos professores como deveria fazer.

“Tem uma lei federal para ser cumprida e ele recebeu um reajuste do FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) de mais de R$ 41 milhões e alega responsabilidade fiscal, o que não existe; daqui a pouco ele vai querer dizer que é por causa da lei eleitoral, o que também não representa problema para o reajuste”, explicou a sindicalista.

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Wellington Dias ainda não convidou o SINTE para negociar o reajuste, que já vem sendo cumprido pelos prefeitos na região de Picos. Portais de Teresina noticiaram que o governador só vai negociar com os professores no mês de maio.

Fonte e foto: Folha Atual

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