Secretário de Justiça do Piauí, Carlos Augusto discute criação de penitenciária agrícola em visita a Oeiras

O coronel Carlos Augusto, deputado estadual licenciado e atual secretário de Justiça do Piauí, esteve em Oeiras, nesta quinta-feira (02), onde visitou a unidade penal da cidade.

Na ocasião conheceu o local e as atividades realizadas na área de segurança e de ressocialização. Além disso visitou o Fórum, OAB, a Pastoral Carcerária e concedeu entrevista para a rádio FM Cristo Rei.

Carlos Augusto destacou que a missão principal é levar ao sistema penal, o trabalho, profissionalização e educação, para que os apenados possam ter oportunidades de ressocialização.

O ex-comdandante geral da Polícia Militar do Piauí, destacou que no período em que esteve à frente do comando da PM, a sociedade piauiense reivindicava sempre as prisões de pessoas que praticavam crimes.

“Agora temos que trabalhar para reeducar essas pessoas apreendidas ou presas pela Polícia Militar que são levadas ao sistema pelo poder judicário. Só vamos conseguir isso com parcerias”, frisou.

Em reunião em Oeiras com o padre João de Deus, foi discutia a criação de uma penitenciária agrícola. A proposta foi apresentada pelo sacerdote.

“Padre João é um grande colaborador do sistema já propondo uma penitenciária agrícola. Vamos trabalhar a médio prazo para que tenhamos a penitenciária”, disse.

O Piauí possui 17 unidades prisionais e apenas uma funciona em regime semiaberto. “No Piauí inteiro tem em Teresina. Quando alguém progride para o regime semiaberto, em várias regiões do estado ele deixa de estar próximo a sua família e vai ficar lá em Teresina. Então, ao invés de ser um benefício é uma punição, porque ele progride de regime e é punido por ficar longe de sua família”.

O chefe da SEJUS-PI enfatizou que o sistema de penitenciária agricola funciona também como o semiaberto.

“A penitenciária agrícola de Oeiras será uma solução para esse problema que enfretamos”, concluiu.

Na última quarta-feira, 1º de março, coronel Carlos visitiou as instalações da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), em Timon, no Maranhão.

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Da redação Cidades na Net com a colaboração da FM Cristo Rei / Fotos: Ascom