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NOTÍCIA DESTAQUE

65 médicos do HGV são investigados por não cumprirem meta de atendimento

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Os médicos do Hospital Getúlio Vargas não trabalharam como deveriam entre os anos de 2012 e 2014. Esse foi o entendimento que justificou a instauração de 12 processos administrativos disciplinares contra 65 profissionais do HGV que não estariam cumprindo a meta de atendimento. As áreas com maior número de demanda são ortopedia, odontologia e cirurgia geral.

Os nomes dos médicos que serão investigados e suas respectivas especialidades foram publicados no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (03), através de portarias assinadas pelo secretário de Saúde, Francisco Costa. Os integrantes da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar são a procuradora do Estado, Keila Martins Paz; o técnico da Fazenda Estadual, Luiz Carlos Melo do Lago e o administrador da Sesapi, Francisco Duclerc Modesto Simeão.


Veja os nomes:

Médicos Torácicos

1) Nildo Sangreman Aldeman de Oliveira

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2) José Santana Moreira Ramos Júnior

3) Zenon Rocha Filho

Médicos Oftalmologistas

1) Ana Cândida Gonçalves Veloso

2) Caroline Ayres Vilarinho Correa Lima

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3) David Kirsch

4) Érico dos Santos Barros

5) Fabienne Camilo da Silveira Pirajá

6) Haroldo Daniel Medeiros Lima

7) Maria de Lourdes Cristina Alcântara Paz Carvalho do Nascimento

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Médicos Otorrinolaringologistas

1) Bernardo Cunha Araújo Filho

2) José Williams de Ribamar Moura de Freitas

Médicos Ginecologista

1) Patrícia Alexandra Nunes Barros Rodrigues

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2) Ricardo Cronemberger Mangueira

3) Hebert Meneses dos Santos Júnior

Médicos Cirurgiões Plástico

1) Benedito Portela Barbosa

2) Evaldo Batista Silva

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Médicos Urologistas

1) Lazaro Rogério Carvalho Soares

2) Pedro Café Barroso

3) José Wagner Bona Morais

4) José de Arimatéa Pessoa

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5) José Lages de Carvalho

Odontólogos Buco-Maxilo

1) Maria do Amparo de Sousa Farias

2) Maria Cândida de Almeida Lopes

3) Francisco de Assis Lima Dourado

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4) Fabrício Moreira Serra e Silva

5) Antônio Henrique Borges Ferro

6) Laurindo de Sousa Brito Júnior

7) Juscelino Lopes da Silva

8) Marcia Socorro da Costa Borba

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9) Matias Araújo da Silva

10) Walter Leal de Moura, Facime, anos 2013 e 2014

Médicos Neurologistas

1) Abimael Soares da Rocha Neto

2) Marcos Alcino Soares Siqueira Marques

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3) Arquimedes Cavalcante Cardoso

4) Jacinto Barbosa Lay Chaves

5) Raimundo Nogueira de Sá Filho

Médicos Vasculares

1) Fernando Pires de Moura

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2) Giordano Nascimento Matos da Silva

3) Nilo Luiz de Macedo Filho

4) Renato Duarte Barbosa

5) Jesus Antônio de Carvalho Abreu

6) Marco Antônio de Paiva Crisanto

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Ortopedistas

1) Álvaro Francisco Corrêa Lima Câmara

2) José Augusto Sá Lopes

3) Lao-Tsé Frontiers da Silva Feitosa

4) Osvaldo Mendes Oliveira Filho

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5) Clarindo de Brito Veras Neto

6) Fernando Couto de Oliveira

7) Agnelo Sampaio Castelo Branco Medeiros

8) Jamerson Moreira de Lemos Júnior

9) Almir Alves Rebelo Filho

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10) Danilo Milholi Chagas

11) Francisco Fábio Sousa Silvestre

12) Glauson Tuquarre Melo do Nascimento

Cirurgiões Gerais

1) Francisco José Cavalcante Andrade

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2) Edimar Duarte Val, 20h

3) Guilherme Meireles Ferreira

4) Ivan Torres, 20h

5) Jefferson Clerke Lopes Campelo

6) Carlos Renato Sales Bezerra

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7) Francisco Karlos Leal Gomes

8) Raphael Sidney Bandeira

Médicos de Cabeça/Pescoço

1) Germano Pinho de Moraes

2) Lúcio André Noleto Magalhães

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A justificativa para a instauração do PAD é o descumprimento das metas estipuladas em portaria no ano de 2011. O atendimento ambulatorial dos profissionais das especialidades de Cirurgia Geral, Ginecologia, Ortopedia, Cirurgia Vascular, Plástica, Cabeça e Pescoço, Otorrinolaringologia e Buco-Maxilar deve ser feito uma vez por semana, durante 4 horas. Os médicos também têm que fazer duas cirurgias mensais de alta complexidade e seis cirurgias mensais de média complexidade.

 

Os médicos ambulatoriais de Neuro-Cirurgia e Cirurgia Torácica devem realizar como meta mínima de desempenho mensal um atendimento semanal de 4 horas, 2 cirurgias mensais de alta complexidade e 3 cirurgias mensais de média complexidade. Já os urologistas e oftalmologistas ambulatoriais têm que um atendimento semanal de 4 horas, duas cirurgias mensais de alta complexidade e 8 cirurgias mensais de média complexidade.

De acordo com a portaria de 2011, os profissionais contratados como plantonistas deverão, segundo escala de serviço elaborada pela Chefia da Clínica correspondente, dar cobertura às solicitações de pareceres oriundos da UTI, atender as intercorrências dos pacientes internados e assumir aqueles transferidos de outras Unidades de Saúde. Os profissionais que possuírem dois contratos com o Estado terão meta mínima de desempenho mensal dobrada, independentemente da especialidade que exerça.

Segundo o superintendente de Assistência Hospitalar, coronel Gerardo Rebelo, o processo foi acionado pelo Ministério Público, através da promotora Cláudia Seabra, que monitora e fiscaliza o cumprimento das metas. “A portaria de 2011 não é referência para a atual gestão, sabendo que as metas estipuladas podem ir além das determinadas, devido a complexidade atual dos serviços. Por isso, estamos trabalhando para atender a demanda reprimida. Estamos cientes de que é um dever do Ministério Público fiscalizar e monitorar, e apoiamos”, ressaltou o coronel Rebelo.

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O PortalODIA entrou em contato com a direção do HGV, que decidiu não se pronunciar sobre a investigação. O Sindicato dos Médicos do Piauí também foi procurado, mas ainda não se pronunciou. A promotora Cláudia Seabra não foi encontrada pela reportagem.

 

Portal O Dia

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