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Agentes penitenciários do Piauí vão conter crise no Pará após massacre com 58 mortos

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Carlos Edilson, titular da Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus-PI), na última quinta-feira (1º/08), participou da reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Diretos Humanos e Administração Penitenciária do Brasil. O evento foi realizado no Rio de Janeiro, contando com a participação de representantes dos demais estados. O gestor ainda confirmou o enviou de agentes penitenciários ao Pará, para que possam ajudar a conter a crise no sistema prisional naquele estado.

Dentre os temas debatidos no evento, estiveram na pauta as estruturações dos presídios no país, sistemas de informação, uniformização de progressão de penas e aplicação de medidas, concessão de benefícios aos presos e abertura de novas vagas no sistema prisional.

Para Carlos Edilson, o encontro foi importante para se debater temas atuais em relação às políticas públicas voltadas para a segurança pública e que envolvem o sistema prisional dos estados. “O evento serviu, sobretudo, para discutirmos medidas e ações de melhorias e combate às forças contrárias ao Estado no sistema prisional. Estamos trabalhando para manter a disciplina e a ordem em nossas unidades”, ressaltou o gestor.

Secretário Carlos Edilson confirma o envio de quatro agentes ao Pará (Foto: Divulgação)

A reunião possibilitou, também, um empenho dos estados para unir esforços e cederem agentes penitenciários para a Força de Intervenção Penitenciária, que atuará na retomada dos procedimentos disciplinares no estado do Pará. A Secretaria da Justiça do Piauí enviará quatro homens para o reforço das ações no estado da região norte.

MASSACRE NO PARÁ

O massacre no presídio de Altamira, Sudeste do Pará, começou após um grupo de presos render agente penitenciário que encontrou facas e estoques durante revista, de acordo com o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil do Pará (OAB-PA), Eduardo Imbiriba. Dos 58 mortos, ao menos 16 foram decapitados com armas artesanais.

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Segundo o secretário, após a rendição do agente, integrantes da facção criminosa Comando Classe A (CCA) invadiram o anexo onde estavam detentos que pertenciam ao Comando Vermelho (CV) e os homicídios foram realizados com as armas brancas que estavam escondidas.

Fonte: Oito Meia

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