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Após morte de Camilla Abreu, mulheres fazem ato contra feminicídio em Teresina

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Um grupo composto em sua maioria por mulheres clamaram por justiça, na tarde desta quarta-feira (01/11) no cruzamento da avenida Frei Serafim com Pires Castro, pelos constantes casos de feminicidios e abuso à mulher nos últimos meses no Piauí.

“É um momento de fazer um pedido: Se você tem uma mana, e sabe que ela está num relacionamento conturbado, fale com ela, aconselhe ela a sair desse relacionamento”, sugeriu Carmem Lucia, uma das mulheres que estava presente no ato denominado #FoiFeminicidio, em alusão ao caso da jovem Camilla Abreu, assassinada pelo namorado capitão da PM-PI.

Com aproximadamente 60 mulheres, cartazes e velas foram espalhados pelo canteiro central da avenida Frei Serafim com os nomes de vítimas de abusos cometidos por homens.

Velas e cartazes são espalhados pelo canteiro central da avenida Frei Serafim (Foto: Salomão Prado/OitoMeia)

A professora de dança Luzia Amélia explicou ao OitoMeia que não trata-se de um movimento formado por um único grupo, e sim por dezenas de mulheres que querem contribuir na mudança das taxas de violência contra a mulher. “Aqui não tem um grupo específico, e sim várias mulheres que gritam por justiça e mudança. A ideia desse ato surgiu a partir de um grupo no WhatsApp, aí decidimos nos encontrar hoje aqui e pensar a situação de vulnerabilidade da mulher aqui em Teresina”, explicou.

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A professora de dança Luzia Amelia durante ato contra violência a mulher em Teresina (Foto: Salomão Prado/OitoMeia)

Os casos das jovens Iarla Patricia e Camilla Abreu, ambas vítimas fatais do machismo de seus namorados, foram ressaltados entre os presentes. A representante da Comissão Mulher Advogada da OAB-PI, Karla Oliveira, lembrou das duas garotas e alertou. O homem vê a mulher como símbolo sexual, e quando ela foge desse parâmetro de agradar, ele vai violenta-lá, agredi-la, depois mata. A mulher não pode se calar, senão ela pode ser uma Iarla, uma Camilla”.

Fonte: Oito Meia

Fotos: Salomão Prado

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