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Bolsonaro sobre o DF: “Daqui a pouco teremos meia hora para sair”

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta quinta-feira (11/03) o toque de recolher decretado no Distrito Federal pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Em videoconferência da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa do Congresso Nacional, Bolsonaro disse que “daqui a pouco a gente vai ter meia hora para sair na rua”.

Desde o início da semana, o Distrito Federal adotou toque de recolher, das 22h às 5h. A medida ocorre após o aumento de ocupação nas unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na rede hospitalar da capital da República.

De acordo com Bolsonaro, apenas ele, como presidente da República, e o Congresso Nacional poderiam decretar medida semelhante. Ele ainda afirmou que o DF vive um “estado de sítio”.

“Aqui no DF toma-se medida por decreto de estado de sítio. De 22h às 5h ninguém pode andar. Só eu poderia tomar uma medida dessa e, assim mesmo, ouvindo o Congresso Nacional. Então, na verdade, uma medida extrema dessa só o presidente da República e o Congresso Nacional poderiam tomá-la e nós vamos deixando isso acontecer”, disse o presidente.

“Amanhã outras coisas aumentam. O horário, hoje, é de 22h às 5h. Daqui a pouco ele bota de 20h às 6h. Depois, de 18h às 8h. Daqui a pouco a gente vai ter meia hora para sair na rua. E nós continuamos ficando quietos”, prosseguiu.

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Foi a segunda vez que Bolsonaro criticou a medida. Na segunda (8/3), assim que soube da decretação do toque de recolher, o presidente reagiu: “É inadmissível”.

Durante a videoconferência desta quinta, Bolsonaro voltou a falar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu poder a estados e municípios para, junto à União, adotarem medidas para combater a Covid-19.

Apesar de já ter sido esclarecido pela Suprema Corte, Bolsonaro tem dito que foi impedido pelo tribunal de tomar ações mais efetivas contra a pandemia.

“Devemos rever aquilo que por ventura fizemos de errado no passado, justificar e melhorar. Até onde nós aguentaremos?”, indagou. “Até quando nós podemos aguentar essa irresponsabilidade do lockdown? Estou preocupado com vidas, sim.”

Fonte: Metrópoles

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