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Camilla Abreu: defesa de ex-PM vai recorrer no STF após Justiça manter júri

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Na manhã desta quarta-feira (17/04), três desembargadores decidiram que o júri popular seja mantido no processo criminal do acusado de feminicídio contra a estudante Camilla Abreu. Na prática, isso pode facilitar a condenação e endurecer o cumprimento da pena. O advogado Pitágoras Veloso, que defende o réu, já confirmou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também ao Supremo Tribunal Federal (STF), tão logo saia o acórdão.

“A defesa vai recorrer porque foi violado o princípio do devido processo legal, do contraditório, da busca da verdade processual e a defesa se sente prejudicada e vai embargar essa decisão e vai recorrer à segunda instância, STJ e Supremo Tribunal Federal, a fim de corrigir essa injustiça”, disparou Pitágoras Veloso ao OitoMeia. A decisão teve a participação dos desembargadores José Francisco Nascimento, Edivaldo Moura e do relator Pedro Alcântara.

PROBLEMAS MENTAIS E TIRO ACIDENTAL?

Uma das principais reclamações da defesa de Alisson Wattson diz respeito à negativa do Ministério Público do Piauí (PM-PI) e da Justiça em fazer a reconstituição do crime, pois assim, segundo Pitágoras, seria comprovado que o tiro contra Camilla Abreu foi acidental. Nesta versão, o advogado defende que a vítima iniciou a discussão com o réu e que ela apontou ela tentou baleá-lo primeiro.

Pitágoras ainda defende que Alisson Wattson sofria de problemas mentais antes mesmo de iniciar o relacionamento com a vítima, o que excluiria o tribunal do júri. O MP-PI acusa o ex-capitão da PM feminicídio, ocultação de cadáver e ocultação de provas. Além desta derrota, no dia 08 de março, a então governadora em exercício, Regina Sousa, assinou a expulsão do réu da PM, permitindo a transferência dele para um presídio comum.

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RELEMBRE O CASO

Camilla Abreu foi dada como desaparecida na última semana do mês de outubro de 2017. A estudante de Direito foi vista pela última vez no bar Chopperia Brahma, ao lado do namorado Alisson Wattson e de uma amiga, na zona Leste de Teresina. O réu e a vítima levaram a amiga para casa, no Vale do Gavião, e depois saíram juntos. A jovem não retornou para casa.

Após desaparecimento de uma semana, Camilla Abreu foi encontrada morta no povoado Mucuim, zona Rural de Teresina. Alisson confessou ter disparado acidentalmente contra a estudante, no dia 31 daquele mês.

 

 

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Fonte: Oito Meia


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