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Carro pilotado por motorista bêbado marcava 160 km/h no momento do acidente, diz Ciptran

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O velocímetro do veículo modelo Corolla que colidiu contra o carro em que estava o jovem Bruno Queiroz provocando a sua morte na noite de domingo (26) marcava 160 km/h no instante da colisão, informou a Companhia Independente de Trânsito (Ciptran). O irmão de Bruno, Fracisco das Chagas Junior, e o amigo Jader Damasceno, estão internados em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

“Foi confirmado que o velocímetro registrava 160 km por hora no momento da colisão. A perícia agora vai dizer se ele vinha na Avenida Miguel Rosa em uma velocidade maior ou menor, uma vez que de acordo com cada veículo, o ponteiro pode subir ou cair durante o impacto”, explicou o major do Ciptran, Iran Moura.

Segundo a Polícia Militar, o motorista que conduzia o Corolla e bateu contra o Fusca no qual os rapazes estavam, apresentava sinais de embriaguez e foi preso. No entanto, após audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (27), o juiz Arilton Rosal Falcão Júnior assinou o alvará de soltura do condutor e arbitrou fiança no valor de R$ 7.040,00.

“Não pode ficar impune. Não é a primeira vez que esse rapaz se envolve em um grave acidente. Após passar toda essa dor e esse sofrimento que estamos sentindo, vamos buscar os meios legais”, disse Aluísio Pereira, tio de Bruno Queiroz.

Outro tio da vítima do acidente Sinésio de Araújo, relatou ao G1 sobre o momento em que a colisão aconteceu, no cruzamento das avenidas Miguel Rosa com Jacob de Almendra.

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Bruno Queiroz tinha 30 anos e integrante do coletivo cultural  (Foto: Reprodução/Facebook)Bruno Queiroz tinha 30 anos e integrante do coletivo
cultural (Foto: Reprodução/Facebook)

“Ele estava bêbado e saiu correndo pela avenida. Os policias escutaram o momento do impacto e imaginaram ser alguma explosão, mas viram o acidente e o condutor do Corolla correndo. Ele abandonou o carro no local e no velocímetro marcava 160 km por hora. É revoltante”, relatou Sinésio.

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito está responsável pelas investigações e trabalha em busca de imagens de câmeras de segurança do local. A suspeita é de que um dos dois condutores tenha invadido o sinal vermelho.

Salve Rainha
Os jovens vítimas do acidente integram o coletivo Salve Rainha, uma tecnologia social de valorização do patrimônio cultural de Teresina. O grupo realiza intervenções artísticas-culturais, geralmente aos domingos, em diversos espaços da capital e que marca a cena cultural teresinense.

O coletivo havia iniciado na sexta-feira (24) uma nova ocupação: desta vez no Parque da Cidadania, recém-inaugurado, onde o Salve Rainha está com um café. O acidente aconteceu no domingo, quando os três jovens haviam saído do local, após encerrar o expediente.

Amigos, admiradores do coletivo e jovens em geral se mobilizam nas redes sociais para vigília de orações em prol das vítimas a ser realizada às 20h desta segunfa-feira.

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