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Cerca de 300 pacientes recebem tratamento gratuito contra hepatites no Piauí

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No Piauí, cerca de 300 pacientes recebem tratamento gratuito contra hepatites virais por meio de medicamentos distribuídos pela assistência farmacêutica. De acordo com a Secretaria de Estado sa Saúde (Sesapi), desses pacientes, 138 foram diagnosticados com o tipo B, cujo tratamento é contínuo, já que não tem cura, e 142 com hepatite C, com atendimento entre três a seis meses, com índice de cura de até 98%.

A farmacêutica Karícia Freitas, explica que, confirmado o diagnóstico por um infectologista, gastroenterologista ou hepatologista, o paciente é direcionado à assistência farmacêutica, onde o tratamento para hepatite B e C é totalmente gratuito e custeado pelo SUS.

“Esse tratamento é a base de medicamentos antirretrovirais, que vão inibir ou paralisar a multiplicação e a reaplicação do vírus, para evitar a evolução da doença. Para hepatite B, são em torno de três apresentações medicamentosas, de uso contínuo. Para a C, entre seis a oito, dependendo das condições clínicas do paciente e da genotipagem, ou seja, o tipo genético do vírus, escolhendo o esquema terapêutico com combinações de drogas ou não, feito entre doze ou de 24 semanas”, explica a farmacêutica.

Em geral, a resposta ao tratamento se dá em três meses. Ela explica que o atendimento é feito em qualquer estágio da doença, exceto quando há indicativo de transplante hepático.

“Quanto mais cedo o diagnóstico e o acesso ao tratamento, mais rápida é a resposta ao sistema terapêutico e a melhora na qualidade vida do paciente”, reitera.

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Se não diagnosticado e tratado, o paciente pode evoluir para cirrose ou câncer hepático. Aliado à assistência farmacológica, Karícia Freitas orienta que os pacientes tenham cuidados redobrados com a saúde, uma vez que o risco é aumentado para outras comorbidades, como diabetes, colesterol alto, síndrome metabólica, como obesidade, hipertensão e esteatose hepática.

“Importante também que o paciente adote hábitos saudáveis como praticar atividades físicas, bem como evitar o consumo de álcool, fumo, estresse e o uso irracional de medicamentos”, orienta Freitas.

Acesso ao tratamento

Com a confirmação do diagnóstico, o paciente deve fazer o cadastro na Assistência Farmacêutica. É requerida a documentação pessoal, como carteira de identidade(RG), Cadastro de Pessoa Física(CPF), cartão do SUS e comprovante de residência.

O paciente pode designar representantes para o recebimento da medicação.

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Também é solicitado o laudo para solicitação/avaliação e autorização de medicamentos(LME), com parte preenchida pelo médico e a outra pelo usuário, ou representante legal; receita médica para até três meses; termo de esclarecimento e responsabilidade, todos emitidos pelo médico, em via original, e exames para verificação à condição clínica do usuário, seja laboratorial ou de imagem.

Com toda documentação pronta, o paciente faz o cadastro na sede, em Teresina. Feito o cadastro, a farmácia tem até 30 dias para avaliar o processo.

Prevenção

Entre as medidas de prevenção da doença destacam-se uma estrutura adequada de saneamento básico, boas práticas de higiene pessoal, o uso de preservativos em relações sexuais e o uso de agulhas e seringas descartáveis. É importante também que não se compartilhem objetos perfurocortantes, como barbeadores e instrumentos de manicure e pedicure.

Por iniciativa do Brasil, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu, em 2010, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Desde então, a data vem sendo celebrada anualmente, em 28 de julho. As hepatites virais são a causa de morte de cerca de 1,7 milhão de pessoas, por ano, no mundo.

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Fonte: Cidade Verde

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