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Conselhos Tutelares estão parados no PI por falta de veículos, denuncia promotora

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Conselheiros sem realizar atendimento de urgência, falta de papel para fazer ofício e realização de vaquinhas para compras de cartuchos de impressoras. Essas são alguns dos prejuízos que enfrentam conselheiros tutelares em Teresina para exercer o seu ofício.

Segundo a promotora da Infância e da Juventude, Joselisse Nunes de Carvalho Costa, Conselhos em Teresina estão parados por falta de veículo.

Sem transporte, conselheiros deixaram de fazer o atendimento a crianças com suspeita de espancamento e estupro.

No 1º Conselho, do Centro de Teresina, os conselheiros vendem o vale transporte para colocar combustíveis no veículo e, em momentos críticos, fazem vaquinhas entre eles para conseguirem recursos para comprar tinta para impressora.

“A estrutura em si e o mobiliário está precário. Não é chegando um, dois, três estandes que vai resolver o problema. Tem problema de computador, de impressora, com a rede de internet, falta de papel. A falta de carro é o tiro de misericórdia. Conselhos estão há 15 dias sem carros, antes estava sem carro, mas alguém se ajudava, agora, estão todos sem carro e quando tem está funcionando precariamente”, disse a promotora.

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Inquérito Civil

Inspeção feita pelo Ministério Público constatou uma série de irregularidades nos conselhos. Entre eles, até uma sala da conselheira estava afundando.

Joselisse ressalta que houveram avanços pontuais como o Conselho do Dirceu (zona Sudeste) que recebeu reforma, mas o restantes estão funcionando de forma “precaríssima”.

Licitação em andamento

A gerência de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania informou que foi realizada uma licitação para a compra de veículos para os Conselhos Tutelares. Uma das empresas vencedoras questionou a licitação em atrasou a compra.

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“A etapa foi vencida e o processo já está na Procuradoria do Município e próxima semana dará uma posição. A empresa vencedora já está com toda documentação e o processo será agilizado”, disse Deusa Fernandes, da gerência da Direitos Humanos.

Ela admitiu que três conselhos estão sem veículos e negou que os serviços estejam parados.

Fonte: Cidade Verde

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