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Cresce o número de golpes aplicados em vendas pela internet no Piauí

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penas nos últimos quatro meses deste ano a Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (Dercat) recebeu mais de 80 ocorrências de crimes virtuais. De acordo com o delegado Daniel Pires, os criminosos geralmente são de outros estados, o que dificulta o trabalho da polícia.

“Infelizmente o local de crimes está deixando de ser físico, para ser virtual. Crimes que antes eram aplicados pessoalmente, atualmente estão acontecendo através da internet, do ambiente virtual, porque o criminoso sabe da dificuldade que se tem em uma investigação como essa e também sabe da dificuldade que tem de se encontrar seu paradeiro. Aqui em Teresina, esse crime de estelionato virtual está assolando a população”, disse.

Um homem que não quis se identificar colocou o carro a venda em uma loja virtual, horas depois, duas pessoas entraram em contato e fecharam negocio. Sem perceber que era uma armadilha, a vítima recebeu um cheque sem fundo no valor de R$ 9.500,00, mas só percebeu que se tratava de um golpe, dias depois.

“Eles olharam o carro e tudo. Fomos juntos para ver se eles tinham depositado o dinheiro na minha conta, eu imprimi um saldo e olhei rapidamente e achei que tinha visto o dinheiro lá. Ao chegar na minha casa entreguei o carro com o documento e eles ficaram de vir no dia seguinte para passar o carro para o nome deles. Quando eles não apareceram, fui novamente ao banco e me dei conta que eles não tinham depositado. Fiquei desesperado”, contou.

Ainda de acordo com o delegado da Dercat, para não cair nos golpes virtuais é preciso ficar atento e tomar alguns cuidados. “Quando alguém for fazer transações no ambiente virtual, deve-se ter uma atenção redobrada, que ela primeiro desconfie do valor ofertado, evitem fazer pagamento antes de o produto ser recebido”, falou.

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As vendas e compras online cresceram 60% do que no ano passado, para não cair nos golpes virtuais, é fundamental fechar negócios somente em páginas e sites registrados e que oferecem ferramentas de segurança.

Giuliano Miranda é coordenador de uma página de compra e venda pela internet, onde quase 100 mil pessoas estão cadastradas e negociam todo tipo de produto. “Usamos uma gestão compartilhada para exatamente que as pessoas se envolva na forma de como essas transações são feitas, que se interessem em fazer os seus relatos de suas experiências de consumo e que a partir disso é que temos como retornar e até barrar essas questões de crimes pela internet”, disse.

G1

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