Em encontro com imprensa, empresário Araujinho fala sobre suas pretensões para com Picos

Na tarde desta quarta-feira (25), em um dos restaurantes do Piauí Shopping, o empresário Francisco Araújo, mais conhecido por Araujinho, recebeu a toda imprensa picoense para um momento de conversas e aproximação.

Apontado como um dos pré-candidatos ao Palácio Coelho Rodrigues, o empresário, disse que não é o momento para se tomar decisões políticas, pois ainda há um espaço de um ano e dois meses até as próximas eleições.

“Valorizo demais a imprensa. Acho que a sociedade é carente e precisa de notícias. À medida que os fatos vão acontecendo as pessoas são informadas através dos jornalistas. E afirmando isso, digo que é prematuro se tratar de política quando não se está na hora certa. O que acho é que quem tem tempo não tem pressa. Tenho a pretensão de ser candidato, mas até chegar lá não posso fazer propaganda extemporânea. Mas já estou batendo papo com a imprensa hoje e estou visitando alguns bairros”, afirmou ele.

O empresário relatou ainda o compromisso que tem por sua cidade natal, acima de qualquer coisa. Ele pontuou que isso – seu compromisso – também o faz uma pessoa bem sucedida, em qualquer área na qual se propuser.

“Tenho um compromisso por Picos. Nasci e me criei aqui, e aqui minha trajetória é um livro aberto. Por isso, independentemente de qualquer viabilidade econômica eu trouxe o shopping para cá. Sempre fui transparente e por essa razão posso me considerar uma pessoa de sucesso no que eu me propuser”, disse ele.

Quando questionado sobre suas pretensões políticas, o empresário afirmou que nunca imaginou pôr seu nome à disputa, mas que o desejo nasceu em seu coração e que tem como objetivo resgatar a Picos antiga.

“Quando me perguntam, se eleito for, se vou encher a prefeitura com pessoas minhas, respondo que não. A prefeitura é a máquina de investimento, para trazer novos investimentos. Aqui já tivemos fábricas de cachaça, refrigerante, doce de goiaba, têxtil e tantas outras, e meu projeto é que Picos volte a ter isso, volte a gerar empregos. O empresário gosta de empreender e de sempre estar presente”, pontuou.

Questionado sobre a possibilidade de mudança de sigla, o empresário disse que é muito cedo para decidir. Falou ainda sobre o livre acesso que tem com os políticos de uma forma geral.

“Não nasci em família política. Isso quem fez foi minha mulher. Mas, por conta disso, comecei a transitar por esse meio bem cedo. Participei de licitações estaduais com uma de minhas empresas, o que me fez ter mais conhecimento. Ao que parece, ainda tenho um parentesco com o Governador, sendo nossos avós maternos primos. Ele até brinca me chamando de primo. [risos] Passei um tempo ausente, mas retornei com as licitações e isso me reaproximou. Então o que posso dizer é que tenho um bom relacionamento com todos do meio, um livre trânsito no público e no privado. Sou do Partido Social Democrático – PSD, mas já fui sondado e recebi convite de alguns partidos como o Partido Liberal – PL, Movimento Democrático Brasileiro – MDB, e o Partido dos Trabalhadores – PT. Mas ainda é muito cedo para decidir algo. É preciso esperar mais um pouco”, declarou ele.