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Em Picos, escritora Kenya Diehl fala sobre autismo e emociona participantes no SaLiVaG 2019

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O Salão do Livro do Vale do Guaribas SALIVAG 2019 em sua sétima edição trouxe dentro da programação desta quinta-feira (12), mais um ciclo de palestras. No início da manhã Dayvid Emerson da cidade de Picos ministrou palestra sobre Inovação e Empreendedorismo com tema Um relato da experiência de um jovem empreendedor.

Em seguida às 10h, o palestrante João Ricardo também de Picos e estudante do International Baccalaureate (IB), representante do Brasil na Eastern Mediterranean International School falou sobre Jovens e o futuro do Brasil: Diálogo sobre a importação dos sonhos, pensamento crítico e empenho social na juventude. Durante a tarde, às 15h, foi a vez de Ernani Getirana da cidade de Teresina  tratar sobre As narrativas identitárias na sociedade contemporânea: lendas e causos.

Por volta das 19hs foi tratado sobre autismo e teve como palestrante a escritora, blogueira, youtuber e lutadora pelas causas dos autistas, Kenya Diehl, do Rio Grande do Sul. O tema da palestra foi Autismo de Dentro para Fora: da infância à fase adulta.

Kenia Diehl, que trabalhou o tema “Autismo de dentro para fora: da infância à fase adulta” explicou que o objetivo foi levar maiores informações para assim despertar na consciência das pessoas características e conhecimentos sobre o autismo destacando também os variados níveis de autismo. Portadora de autismo, Kenia, na ocasião fez diversos relatos de experiências que teve ao longo de sua vida, enfrentando preconceitos desde a época de estudante à fase adulta. De acordo com a profissional, a medicina classifica o autismo em níveis como: Leve, Médio e Severo.

“O autismo é um deficiência que gera muito medo e preconceito e que se bem direcionado for pode ter uma vida confortável com suas limitações respeitadas e os hiperfocos desenvolvidos. Quanto à classificação, o Autismo Leve é aquele que existe estereotipias, limitações sensoriais de compreensão e muitas vezes com falhas cognitivas, mas que tem chances de chegar até a vida adulta de forma independente fazendo aquilo que gosta. O Autista Moderado ele é um pouco mais comprometido e tem mais chances de ter outras doenças associadas -comorbidades, precisando mais de atenção e tratamentos específicos que auxiliem nas atividades da vida diária como o método ABA que ensina através de pictogramas, imagens entre outros. O Autista Severo é aquele que há ausência total de fala e tem dificuldade de fazer as próprias necessidades fisiológicas sozinho, necessitando do auxílio de um tutor e cuidador em tempo integral desenvolvendo a parte motora, pois caso contrário acarretará maiores prejuízos”, explicou Kenia.

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Participante da palestra, Rita de Cássia Leônidas, falou sobre a convivência com o autismo do filho que tem 10 anos de idade e, declarou, muito emocionada, que as lembranças vieram à tona desde o nascimento do filho.

“A palestra foi de grande importância para as famílias que têm casos de altismo e também para professores. Tudo que a palestrante falou e relatou sobre sua vida me fez despertar uma retrospectiva de tudo que convivi com meu filho. Hoje existem muitos meios na medicina e através da internet que facilitam o dia a dia e o tratamento. No tempo em que comecei tive que fazer Pós-graduação, comprar livros e pesquisar até com relação à alimentação para o autista. Tudo isso fui buscar para dar o melhor para ele”, relatou.

Rita acrescentou que umas das formas que favoreceu no comportamento e serve ainda como identificação das necessidades fisiológicas do filho é a música. Para ela música é um dos meios de comunicação utilizado entre mãe e filho.

“Uma vez que ele tava internado descobrimos que a música era um meio alternativo para o melhoramento dos níveis de saturação. Quando eu cantava ele se acalmava mais. Foi então que o médico percebeu e oportunizou mais frequências às visitas. A música serve para acalmar, dormir, para comer. Quando ele ouvi essa música eu sei que ele quer comer. Quando ele quer beber água ele canta uma música, quando ele quer troca de roupa tem uma música. Para cada necessidade fisiológica tem uma música específica”, afirmou Rita.

Rita aproveitou para agradecer à todos os médicos, terapeutas, bem como a Associação Piauiense de Atenção e Assistência em Saúde – APAAS entre outras ressaltando que fez tratamento alguns estados.

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