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Empresária de Vila Nova perde bebê e permanece internada com Covid-19; amigos fazem correntes de orações

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Márcia Ramos de Carvalho, vilanovense, proprietária de farmácia e técnica em Enfermagem, está internada desde o mês de setembro, com covid-19 na maternidade Evangelina Rocha, em Teresina – PI. Desde quando diagnosticada, Márcia foi levada para a capital e está fazendo o tratamento para o novo coronavírus.

Segundo relatos, ela começou com os sintomas desde o dia 12 de setembro sentindo febre, dor de cabeça e dores no corpo, durante três dias. Quando realizou o teste para covid-19 por orientação medica, apresentou resultado positivo.

No último, dia 16, Márcia perdeu o olfato e paladar. Os sintomas persistiram causando febre alta, tosse e falta de ar. Diante disso, o quadro de saúde foi se agravando. No dia 21 de setembro mais uma vez deu entrada no Hospital Regional Justino Luz onde ficou internada por 24h para que fosse realizado um Raio-X dos pulmões. Por conta da gravidez não poderia ser feito o exame de Tomografia.

Além das dores de cabeça, corpo, falta de ar e febre, ao tossir apresentou sangramento. No último dia 22 de setembro deu entrada na Maternidade Evangelina Rosa em Teresina. Nesta terça-feira, 13 de outubro, Márcia perdeu a criança, do sexo masculino, após um período de 22 semanas de gestação.

“Em julho desse ano Márcia completou 39 anos e o maior sonho de sua vida é ser mãe. A maior felicidade que já vi estampada na cara dela foi quando descobriu que estava grávida”, disse uma profissional de saúde. “Ela tinha escolhido o nome. Era Rafael”, completou.

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A comunidade de Vila Nova do Piauí e de municípios vizinhos estão sensibilizados com a gravidade do quadro de saúde de Márcia Ramos e todas as noites por volta das 18h, amigos e familiares se reúnem em correntes de orações a pedido de sua recuperação.

“Márcia é uma pessoa muito querida, amada e solidária. Daquelas pessoas que sempre gostou de ajudar o outro e fazer o bem. Ela nunca media esforços para prestar seus serviços. Ia na casa de quem fosse dar injeção, aplicar soro, fazer curativos”, destacou uma amiga.

“Ninguém nunca precisou de uma remédio e chegou na farmácia dela para comprar e saiu sem, as vezes por estar sem o dinheiro. Ela sempre vendia. Ela é uma pessoa maravilhosa. Um ser humano maravilhoso”, relatou um de seus clientes.

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