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Escolas estaduais de Picos poderão iniciar greve no 2º semestre

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A presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE de Picos), Gisele Dantas, contou como está o movimento que reivindica do Governo do Estado o repasse do reajuste do Piso Salarial da classe – benefício garantido por lei. Segundo ela, o governador não deu nenhum indicativo que fará o reajuste.

Gisele fala que neste momento a classe não irá começar uma greve para não prejudicar os alunos, que já iniciaram o ano letivo no mês de abril por conta da paralisação de 2018. Entretanto, a sindicalista afirma que se até o início do segundo semestre o governo não apresentar nenhuma proposta satisfatória, a classe poderá paralisar as atividades.

“É uma situação muito difícil, nós temos um direito de um reajuste salarial de janeiro e até o momento o governador não sinalizou o cumprimento dessa lei, que garante o reajuste para os trabalhadores em educação. Foi deflagrada uma greve em todo o estado, no entanto, pela primeira vez aqui na regional de Picos não teve uma adesão à greve devido ao ano passado que já foi muito conturbado, então os professores acharam por bem, nesse momento, não aderir ao movimento” destacou.

A presidente do Sinte acrescentou que mesmo sem paralisar as atividades, a categoria está mobilizada. “A estratégia do sindicato é justamente buscar o fortalecimento dessa greve durante esse período que muitas escolas vão entrar de férias, e trabalhar para que se até agosto, o início do segundo semestre, não tiver acontecido uma negociação com governo, aí fortalecer essa greve para ela ganhar força em agosto e que tenha a adesão maior de todos os trabalhadores em educação de todo estado”.

Na oportunidade, Gisele Dantas, criticou a atual situação das escolas estaduais do Piauí, ela fala que a estrutura é defasada e não há nenhum investimento do governo para as escolas.

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“Nós vemos o que? A questão da infraestrutura péssima das escolas públicas. A questão de lotação de pessoal de apoio, vigias, zeladores, que não dá para cumprir a necessidade para que a escola funcione normalmente. Nós temos um plano de carreira que o governo não cumpre, nosso plano está totalmente abandonado. Ele [o governador] não cumpre com as mudanças de nível, a mudança de letra, que é um direito que o funcionário tem quando faz o curso de formação. Então nós não temos mais isso, o governador praticamente acabou com a carreira do magistério no Estado do Piauí”, pontuou.

Gisele Dantas classificou como massacre a atuação de Wellington Dias com a educação estadual, citando as condições do transporte escolar, merenda e estrutura física dos prédios.

Fonte: Grande Picos

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