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Estudante da Ufpi é preso suspeito de vender diploma falso por R$ 500
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) prendeu em flagrante nesta sexta-feira (12) um estudante da UFPI (Universidade Federal do Piauí) suspeito de vender diploma falso na internet. Cássio Anderson Chaves Almeida, 20 anos, foi preso em flagrante, durante a entrega de um dos diplomas no Teresina Shopping. Ele é natural de Garanhuns (PE) e é aluno do 7º período de Ciências Contábeis.
O Greco realizou operação para desarticular o grupo especializado em venda de diplomas e históricos do Ensino Médio. A ação ocorreu após denúncia feita pelo Cidadeverde.com. O grupo anunciava a venda dos documentos nas redes sociais, em grupos de compra e venda de produtos.
O Cidadeverde.com forneceu as informações ao Greco depois de entrar em contato por telefone e descobrir que os certificados eram vendidos, juntamente com histórico escolar, e a entrega poderia ser feita dentro de um a dois dias após a encomenda. O valor só era pago no momento da entrega.
De acordo com o delegado Carlos César Camelo, coordenador da Greco, o jovem informou, no momento da condução, que somente fazia a entrega do material. A pessoa responsável pela confecção dos diplomas seria uma mulher identificada como Patrícia, que também conversou com o Cidadeverde.com.
“Isso foi o que ele nos informou, que somente fazia a entrega e que sequer sabe onde essa Patrícia mora. Ele disse que recebeu o diploma em uma praça no Centro de Teresina para que fosse entregar”, disse o delegado.
Os diplomas
A venda foi descoberta após uma publicação nas redes sociais. Em contato com a anunciante, que no Facebook se identificou como Patrícia Oliveira, foi repassado um número de celular. Por telefone, um jovem que se identificou como Vitor informou que o diploma seria devidamente reconhecido pela Gerência Regional de Educação da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e que, no histórico, constaria que o aluno estudou normalmente na escola. Ele disse então que, no WhatsApp, Patrícia faria toda a negociação.
O colégio Esquadrus seria o responsável pela certificação do documento. O Cidadeverde.com tentou contato com a escola pelo único número de telefone disponível na internet, mas a mensagem é de que o número não existe.
“A documentação passa e vem toda autenticada pela Seduc. Você pode usar para emprego concurso e faculdade normalmente, é como você tivesse estudado normalmente em nosso colégio. O pagamento acontece no ato da entrega, pessoalmente. Leva de 1 a 2 dias úteis após passar os dados para a documentação ficar pronta, quando fica pronta combinamos a entrega”, disse o rapaz em uma das mensagens.
Erros ortográficos foram cometidos propositalmente para que o grupo não desconfiasse da apuração.
Erros ortográficos foram cometidos propositalmente para que o grupo não desconfiasse da apuração.
Para a confecção do diploma, somente foi necessário informar nome completo do suposto aluno e de seus pais, além de data e local de nascimento. Nomes e datas falsas foram informados ao grupo para a produção do diploma e histórico escolar. No diploma, constam assinaturas que seriam do diretor do colégio e de supervisoras da 4ª GRE da Seduc.
O Greco, contudo, informou que todos os carimbos e assinaturas que constam no diploma serão periciados. Há a possibilidade de envolvimento de funcionários da Seduc e da escola na confecção do material, mas o rapaz também pode ter agido sozinho.
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