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#ExposedPicos: Promotora apela para que alunas, vítimas de assédio, formalizem denúncias

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Recentemente, estudantes de todo o país realizaram uma mobilização nas redes sociais chamada #Exposed, que quer dizer “exposto/exposto”. A iniciativa teve por intuito dar publicidade aos mais variados tipos de assédio que alunos, especialmente garotas, sofrem dentro das escolas.

No último domingo (12), o caso foi exposto em rede nacional, em reportagem produzida pela equipe do Fantástico, da Rede Globo de Comunicação.

Em Picos, o #exposedpicos trouxe à tona vários relatos de estudantes de escolas públicas e privadas, principalmente destas. Itanieli Rotondo Sá, promotora de justiça do Ministério Público do Estado do Piauí, com atuação na área de Família e Infância e Juventude, afirmou ter sido importante a expansão dos casos a nível nacional, a fim de encorajar as vítimas a denunciarem os transgressores.

“Acredita-se que, na realidade, a divulgação dessa hashtag #exposedpicos em cadeia nacional pode ajudar as vítimas a procurarem a polícia, a procurarem suas escolas, e também ao Ministério Público. A veiculação dessa matéria no Fantástico pode ajudar a se tornar mais forte essa demonstração de que as vítimas não têm culpa nem responsabilidade pelo ocorrido, mas que o comportamento e as condutas dessa natureza por meio dos professores precisam ser objeto de repreensão, de apuração”, declarou a promotora.

Ela falou que esse tipo de conduta é inaceitável, principalmente pelo fato de               eu o docente é uma autoridade e pode fazer uso desse “poder” para constranger aos estudantes de alguma maneira.

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“Não podemos consentir e aceitar esse tipo de comportamento dentro do contexto da realidade atual em que nos vivenciamos, em que há uma submissão ou própria opressão, ou até mais do que isso: um controle de um professor ou autoridade frente a uma aluna que seria a vítima e que está submetida a provas desse professor e a outras questões”, disse a promotora.

A promotora Itanieli Rotondo frisou ainda que é importante a denúncia de até mesmo outras estudantes que passaram pela situação de assédio e cujo tempo de denúncia expirou, a fim de inspirar outras meninas que ainda passam por isso.

“É muito importante que as vítimas percebam que, mesmo que o caso delas já tenha passado o tempo da apuração, que elas se sintam fortes o bastante para denunciar e evitar que outros casos venham a acontecer. A dor de uma pessoa pode implicar em solução e alternativa na vida de outras pessoas”, destacou.

Em apurações extraoficiais, a equipe de reportagem do Cidadesnanet tomou conhecimento de que professores cujo assédio foi confirmado pelas estudantes foram demitidos ou suspensos.

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