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Fábio Abreu confirma investigações sobre atuação de milícias e facções no Piauí

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O secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, confirmou nesta sexta-feira (30) que há investigações no Piauí relacionadas a facções criminosas e milícias. Ontem, a TV Cidade Verde mostrou que, segundo denúncias, comerciantes do bairro Santa Maria da Codipi que se negam a pagar um grupo de seguranças estariam sendo vítimas de arrombamentos ou assaltos. Dois vigilantes noturnos foram presos nesta quinta-feira.

“Temos buscado na nossa gestão nos antecipar a fatos. A nossa inteligência tem sido muito eficiente quanto a isso. Nós estamos trabalhando com relação a essa questão: há uma diferença entre a milícia e facção. São duas coisas que se confundem e vamos mostrar alguns resultados a respeito destes dois temas”, afirmou Fábio Abreu em entrevista à TV Cidade Verde.

Segundo ele, em breve a Segurança irá mostrar o resultado dessas investigações. “Não vamos aqui antecipar, mas garantimos a sociedade que teremos resultado a respeito desses dois assuntos. Pedimos paciência quanto a isso”, disse.

Major César como presídio

Fábio Abreu também defendeu na entrevista que a Colônia Agrícola Major César vire um presídio comum, com segurança reforçada. Na manhã desta sexta-feira, uma operação realizada no local flagrou 180 celulares, 300 gramas de maconha, 80 gramas de cocaína, além de armas brancas e bebida alcoólica. Dez internos foram levados à Central de Flagrantes.

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“O problema da Major César eu tenho acompanhando desde o início da gestão. Por incrível que pareça nas reuniões que tive com a comunidade da região, os roubos e furtos eram de pessoas da Major César, de pessoas que deveriam estar presas e estavam fazendo assaltos na região. A partir dali eu passei a buscar junto ao então secretário Daniel para que seja reforçado. Criou-se uma ideia que a Major César tem que ter uma segurança fragilizada pelos presos que estão lá cumprindo o sistema semiaberto ou aberto, mas na minha opinião nós temos que reforçar isso. Eu acho que já está sendo feito pelo próprio secretário Carlos Edilson, com os recursos do Fundo Penitenciário, de transformar a Major César realmente num presídio”, afirmou.

Foto: Yala Sena

O secretário disse que o fato de ser transitório o cumprimento da pena na Major César, não quer dizer que a segurança seja fragilizada – que os presos possam transitar dentro ou fora.

“Eu acredito que, com estes recursos, poderemos transformar a Major César num presídio. Até porque ali será um complexo. Temos a Cadeia Pública de Altos que funciona ali na frente, tem a Major César e tem a inauguração de outro presidio na região com 600 vagas. Ali vai se tornar um complexo que merece uma segurança reforçada”, finalizou.

 

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Fonte:  Cidade Verde

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