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Grupos se unem para arrecadar donativos para afetados por cheias no Norte do Piauí

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As famílias desabrigadas no interior do Piauí contam com a ajuda de grupos que se mobilizam para entregar kits de limpeza e fazer a doação de roupas. São grupos que se unem para ajudar as famílias em José de Freitas e Luzilândia e pedem ajuda outras famílias que estão em municípios afetados pelas cheias no Piauí.

Em José de Freitas as famílias estão em abrigos e na casa de parentes e amigos após o perigo de rompimento da Barragem do Bezerro, enquanto em Luzilândia as famílias foram retiradas por precaução por causa das cheias do Rio Parnaíba. Ao todo, 300 famílias foram retiradas de casa só no interior do Piauí. A estimativa da Defesa Civil é que 15 mil pessoas são afetadas por cheias de rios e fortes chuvas no Norte do Piauí.

Rio Parnaíba causou inundações em Luzilândia. (Foto: CPRM)

Rio Parnaíba causou inundações em Luzilândia. (Foto: CPRM)

Um dos grupos que se mobiliza para ajudar os desabrigados e desalojados é o Mães Solidárias. Para a coach Patrícia Gomes, a ação desenvolvida pelas mães é pequena, mas com potencial de transformação. “Muita gente fala em transformar o mundo e o mundo se transformar. Mas, até um pequeno grupo de pessoas pode transformar uma pequena ação em uma grade ação”, ressaltou Patrícia Gomes.

Ao todo, 25 mães se uniram para ajudar quem mais precisa. Elas estão unidas para enviar donativos para a cidade de José de Freitas. “A gente pede que as pessoas que possam arrecadar mais não arrecadem só para José de Freitas, mas para Barras, Luzilândia, que estão na mesma situação de emergência”, comentou a arquiteta Emanoele Gaioso.

A contadora Marcela Brandão contou que os kits montados uniram diversas necessidades dos desabrigados. “No que a gente arrecadou, das 25 mães, a gente montou 60 kits de material higiênico com pastas de dente, escovas, toalhas. A gente conseguiu também doações de roupas, brinquedos e sapatos”, disse.

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Outro grupo mobilizado para ajudar é o Casa das Rosas, que ajuda afetados em Barras. “Quando a gente sai da nossa zona de conforto e vai doar uma parte do que a gente tem a gente sente a energia no momento da troca que nos ajuda muito”, ressaltou o educador físico Diego Almeida.

Para Carolina Silva há uma troca de sentimentos também envolvida no ato de solidariedade. “Quando a gente chega a gente sente a gratidão das pessoas com aquilo que a gente está fazendo sem cobrar nada. É muito bom sentir a felicidade do outro e saber que existem pessoas que estão ali para ajudar”, destacou.

Fonte: G1

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