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Incêndios aumentam no Piauí e chegam a 311 em apenas um dia
Os satélites de monitoramento dos focos de calor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontaram que em apenas um dia, 27 de agosto, foram registrados 311 no Piauí, incluindo a capital, Teresina, e municípios do semiárido.
Segundo o Inpe, os incêndios registrados na segunda-feira foram 1.444% em relação ao dia anterior, domingo, quando foram registrados 25 focos de incêndios no Piauí.
Nos últimos cinco dias, os focos de incêndios foram intensos. No dia 25 de agosto foram registrados 250 focos de incêndios no Estado; no dia 24 foram registrados 82 focos de incêndios e no dia 23 de agosto, 175 focos de incêndios no Estado.
Neste ano, o Piauí já registrou 3.844 queimadas, o que significa um aumento de 114% em relação ao mesmo período do ano passado.
No mês de agosto deste ano já foram registradas 2.167 queimadas, 109% a mais do que as registradas no mês de julho, quando foram registradas 1.039 queimadas.
Na segunda-feira, o Piauí foi o Estado com maior número de queimadas no Brasil.
No ranking publicado pelo Inpe entre os dez municípios com focos de incêndio no Brasil, três são do Piauí – Uruçuí, que ocupa o 6º lugar nacional, com 31 focos; Floriano, no 8º lugar, com 26 focos e; Morro Cabeça no Tempo, com 23 focos.
Floriano está no 10º lugar entre os dez municípios brasileiros com maior foco de queimadas; Uruçuí está na 10ª posição entre os dez municípios brasileiros com mais focos de queimadas do Brasil nos últimos cinco meses, com 180 focos, com um aumento de 89%
Uruçuí também está entre os dez municípios com mais queimadas, ocupando o 10º lugar, dos últimos cinco dias.,
Um incêndio iniciado na segunda-feira dura 36 horas no município de Assunção do Piauí ( 281 km de Teresina).
O prefeito de Assunção do Piauí , Antônio Luiz Neto, informou que o fogo teria iniciado ontem por volta das 10h entre as localidades Torre e Queixada, que fica cerca de 15km do município.
Segundo ele, a região é bastante seca e favorável a queimadas. Ele lembrou que ano passado, foi uma semana de incêndio causando grandes destruições na vegetação nativa da região.
“Há risco para a população. Não acionamos o Corpo de Bombeiros porque ano passado fizemos isso e não teve como fazer nada. A mata é fechada, não tem água, mas vamos pedir ajuda dos Bombeiros. Ontem estava um terror, mas hoje já reduziu mais. Há muito vento e é região de serra e mata seca”, falou Antônio Luiz Neto.
Fonte: Meio Norte
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