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Juiz concede liberdade provisória para acusados por morte do cabo do Bope no PI

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O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto decidiu nesta terça-feira (9) decidiu colocar em liberdade os acusados pela morte do policial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope), Claudemir Sousa, assassinado quando saía da academia na Zona Sul de Teresina. Oito pessoas são acusadas pelo crime encomendado e sem chance de defesa para a vítima e tiveram as prisões preventivas revogadas. O advogado da família, Tiago Vale informou que pretende recorrer.

Na decisão o Juiz Antônio Noleto lembra que os acusados estão presos há mais de um ano e que atenderam aos atos processuais para ao que foram intimados “Deve-se reconhecer que não mais persistem os motivos que autorizaram a manutenção de suas custódias”, afirma o juiz em sua decisão para justificar a soltura dos acusados. Os oito acusados tiveram a liberdade provisória concedida.

O advogado da família, Tiago Vale, afirmou que pretende recorrer da decisão do juiz Noleto. “Eu entendo que não existe excesso de prazo, pois a pluralidade de réus justifica a demora na conclusão da instrução processual”, ressaltou o advogado da família. Vale lembrou ainda que vários dos acusados respondem processos. O promotor Régis Marinho afirmou que ainda não foi informado oficialmente a respeito da decisão, mas que a partir da notificação tem 5 dias para avaliar a possibilidade de recurso.

Foram denunciados pelo crime Leonardo Ferreira Lima, Maria Ocionira Barbosa de Sousa, José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena, Igor Andrade de Sousa, Thaís Monait Neris de Oliveira e Francisco Luan de Sena. Alguns dos presos também são processos por fraudes em benefícios da Previdência Social.

A decisão coloca em liberdade sob condições Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena, Thaís Monait Neris de Oliveira, Flávio Willame da Silva e José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica. Ficam livres sem restrições Leonardo Ferreira Lima, Maria Ocionira Barbosa de Sousa e Igor Andrade Sousa.

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Policial foi morto quando saia de academia, na Zona Dul de Teresina. (Foto: João Cunha/G1)

Policial foi morto quando saia de academia, na Zona Dul de Teresina. (Foto: João Cunha/G1)

Crime encomendado

Claudemir Sousa, 33 anos, estava saindo da academia onde treinava quando foi abordado pelos criminosos. No dia seguinte cinco pessoas foram presas, entre elas um homem que usava tornozeleira eletrônica. A investigação da Polícia Civil e do Ministério Público apontou que Leonardo Ferreira Lima e Maria Ocionira Barbosa de Sousa encomendaram a morte da vítima. Os suspeitos mantinham um relacionamento amoroso e eram parceiros em supostas fraudes ao INSS.

A peça do MP defende que, temendo que a reaproximação prejudicasse sua relação amorosa e financeira, os acusados planejaram o homicídio e ofereceram R$ 20 mil aos executores. A negociação foi intermediada pelo acusado José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, que contratou Weslley Marlon Silva, Francisco Luan de Sena e Igor Andrade de Sousa para a execução.

A denúncia aponta ainda Thaís Monait Neris de Oliveira, que serviu de ‘olheira’ para avisar quando a vítima saísse da academia.

Fonte e foto: G1

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