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Pai de criança morta faz alerta sobre cerol e diz: “não existe dor pior”

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A família do menino Antonio Santiago, de 6 anos, que morreu após ter o pescoço cortado por uma linha com cerol, está sem acreditar no que aconteceu. O velório da criança acontece nesta quinta-feira (28) na casa dos seus pais, na Vila Santa Barbara, zona Leste de Teresina.

Muito abalado, o pai do menino, o autônomo  Antonio José Carvalho, 26 anos, fez um desabafo ao Cidadeverde.com e ressaltou que o uso de cerol em linha de pipa “é um crime”. Ele afirmou que pretende denunciar o  caso às autoridades policiais.

Antônio José lembra que o filho saiu para andar de bicicleta em um campo de futebol do bairro quando sofreu o corte.

“Tem muita gente que fica no campo e já tem esse costume de usar a linha de cerol para cortar as outras pipas. Ontem eles amarraram a linha entre uma trave e outra e meu filho não viu. Isso é um crime. Não se pode usar cerol”, alerta o pai.

Em Teresina o uso de cerol [mistura de cola com vidro] é proibido desde 2015. A lei, de autoria do então vereador Edvaldo Marques, prevê pagamento de multa de R$ 500 e R$1000 para quem utiliza a mistura.

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Antônio também pede que os pais tenham mais cuidado e supervisionem seus filhos porque “este tipo de acidente pode acontecer com qualquer um”.

“Eu  nunca pensei em perder um filho assim”, declarou o pai. Com a morte do menino, o pai diz que nunca mais terá um “um fim de ano feliz”. A mãe da criança desde que soube que Antônio Santiago morreu esta sob efeito de remédios tranquilizantes.

“Minha vida acabou. Meu filho era minha vida. Meu filho era muito querido por todos. Não existe dor pior. Meu apelo é de que todo mundo proteja suas crianças”, finaliza o pai.

O sepultamento criança será realizado às 16 horas de hoje no cemitério São Judas Tadeu.


Corpo da criança foi velada na casa da família na zona Leste

Fonte: Cidade Verde

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